Grupos pedem audiência sobre dificuldades na operação de carga no aeroporto de Guarulhos
Operação teria se agravado de forma ‘insustentável’; representantes diz que fluxo de operações logísticas está comprometido
São Paulo|Do R7
Representantes da ABOL (Associação Brasileira de Operadores Logísticos), da NTC&Logística e do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo) solicitaram nesta sexta-feira (1º) uma audiência com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para tratar sobre dificuldades na operação de cargas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Segundo eles, a situação se agravou nas últimas semanas de forma “insustentável”.
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Os representantes afirmam que enfrentam “paralisação e acúmulo de cargas no terminal, com exposição desnecessária, comprometendo o fluxo das operações logísticas, o transporte e o abastecimento nacional”. Eles apontam que a situação afeta cargas perecíveis e não perecíveis, além de “itens de importância crítica”, e precisam de uma “solução concreta que atenda a todos os elos envolvidos na operação”.
Por meio de ofício enviado à pasta, os envolvidos solicitaram uma reunião “com a maior brevidade possível”.
Por meio de comunicado emitido em 23 de outubro, o aeroporto afirmou que houve um “aumento significativo” no volume de importações, o que teria gerado atraso no processo de recebimento e de entrega de cargas. “A Concessionária está atuando para regularizar as pendências de recebimento o quão breve possível”, disse o aeroporto naquele dia.
Concessão ampliada
O TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou em 24 de outubro a prorrogação da concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos à GRU Airport. A prorrogação foi permitida por mais um ano e quatro meses em troca de investimentos novos, a exemplo da ampliação do terminal 3 de passageiros.
Agora, a concessão, que se encerraria em 11 de julho de 2033, só termina em 23 de novembro de 2034. O documento ainda prevê a inclusão de 28 aeroportos regionais no contrato da GRU.