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Haddad se reúne com líderes da Câmara nesta quarta para discutir cortes de gastos

O encontro com líderes do Senado está programado para esta quinta-feira (28)

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Haddad se reúne com líderes da Câmara nesta quarta para discutir pacote de cortes de gastos
Haddad se reúne com líderes da Câmara Diogo Zacarias/MF - Arquivo

No final desta quarta-feira (27), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá se reunir com líderes da Câmara dos Deputados para discutir o pacote de medidas de corte de gastos. A informação foi confirmada por fontes ouvidas pelo R7. O encontro com líderes do Senado está programado para esta quinta-feira (28).

Ainda hoje, há a possibilidade de uma convocação de última hora pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para incluir os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, nas discussões. No entanto, esses encontros não foram confirmados oficialmente pelo Palácio do Planalto e não constam na agenda pública do presidente.

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Reuniões e ajustes finais

As medidas do pacote fiscal foram debatidas nesta terça-feira (25) em reuniões no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Lula e dos ministros Rui Costa (Casa Civil) , Esther Dweck (Gestão) e Paulo Pimenta (Comunicação) . O objetivo foi concluir a redação final do pacote antes de sua apresentação ao Congresso.

Haddad, que manteve uma agenda fechada ao público nos últimos dias, liderou as negociações para garantir o apoio necessário à aprovação das medidas. O anúncio oficial deve ser feito nos próximos dias, após as conversas com as lideranças do Legislativo.


Segundo Haddad, o anúncio deve ocorrer ainda nesta semana, dependendo da agenda de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.

“A ideia é mandar o menor número de diplomas possíveis. Já está tudo redigido na Casa Civil, mas o dia e a hora vão depender mais do Congresso do que de nós”, explicou o ministro.


O pacote de cortes de gastos não impactará o Orçamento de 2024. Segundo Haddad, as medidas buscam garantir o cumprimento das regras do arcabouço fiscal e equilibrar as contas públicas, com economias projetadas em diversas áreas.

Entre as áreas que serão atingidas pelo bloqueio de recursos está o Ministério da Defesa, comandado por José Múcio Monteiro. Fontes da pasta apontam que os benefícios a serem cortados incluem morte ficta (militar expulso ou excluído e, mesmo assim, a família segue recebendo o salário), fundo de saúde, transferência de pensão e idade mínima de transferência para a reserva remunerada. No caso específico dos militares, o corte deve girar em torno de R$ 2 bilhões.

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