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R7 Brasília

Homem é preso no DF após tentar comprar 106 kg de carnes com falso Pix de R$ 5 mil

Denúncia foi feita por dono de açougue em Valparaíso (GO) e suspeitos foram pegos em Ceilândia, com outras mercadorias

Brasília|Jéssica Gotlib, do R7, em Brasília

Dono de açougue desconfiou pois transação Pix não aparecia no extrato bancário Reprodução/15ª DP Ceilândia Norte - 18.08.2024

O dono de uma distribuidora de bebidas foi preso neste sábado (17) no setor O, em Ceilândia (DF). Segundo informações do boletim de ocorrência, ele tentou aplicar um golpe de mais de R$ 5 mil em um açougue em Valparaíso (GO). O proprietário do açougue ligou para a Polícia Militar depois que um cliente comprou 106 kg de carne e enviou um comprovante falso de Pix para retirar a mercadoria.

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Segundo a vítima, esta foi a segunda vez que a mesma pessoa aplicava um golpe do tipo naquele estabelecimento. Ele suspeitou do comprovante porque o Pix enviado não aparecia no extrato da conta bancária da empresa.

Ao chega no local, os policiais relataram ter encontrado uma motorista de aplicativo, contratada para retirar as carnes e levá-las até a Ceilândia. A distância entre os dois lugares é de cerca de 40km.

Durante o trajeto, a motorista relatou que foi pressionada a enviar fotos da mercadoria para a compradora. Ela, então, disse à cliente que pararia para abastecer antes da chegada ao destino e faria as imagens solicitadas, conforme descrito no boletim de ocorrência.


Ainda de acordo com o relatório, neste momento, a compradora teria desconfiado e dito que mandaria um sobrinho ao posto para buscar os produtos. Poucos minutos depois, uma mulher e dois homens chegaram ao local para trocar a mercadoria de carro.

O boletim de ocorrência descreve que a intenção era dificultar o rastreio do produto. Os três foram abordados pela polícia e seguidos até uma distribuidora de bebidas, onde as carnes foram deixadas. Logo depois, os agentes prenderam o dono da distribuidora em flagrante por tentativa de estelionato.


Além das carnes, foram encontradas diversas bolsas etiquetadas na loja e alguns brinquedos ainda na caixa. O dono da distribuidora disse que eram pertences pessoais, mas não apresentou nota fiscal de nenhum deles. Os produtos foram entregues à mulher do suspeito logo após o registro da ocorrência.

Todos os envolvidos foram registrados. O caso segue em investigação pela 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia Norte.

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