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Ideal é que praça dos Três Poderes não tenha grades de proteção, diz presidente do Iphan

Leandro Grass estimulou que Congresso Nacional e STF repitam a medida tomada pelo Planalto e retirem os objetos do local

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília, com Yuri Achcar, da Record TV

Praça foi vandalizada durante o 8 de Janeiro
Praça foi vandalizada durante o 8 de Janeiro Praça foi vandalizada durante o 8 de Janeiro

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Leandro Grass, afirmou nesta quinta-feira (5) que o ideal é que a praça dos Três Poderes, onde estão localizados os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, não tenha grades de proteção. O local foi vandalizado durante os atos extremistas do 8 de Janeiro.

"Em relação às grades, de fato, o Iphan tem uma posição e fez orientações ao longo do tempo para todas as instituições dizendo que não é ideal e que não seria interessante que essas grades permanecessem. Estamos falando de grades móveis", disse Grass durante agenda em Brasília. "Estimulamos que os demais Poderes também o façam, mas não podemos impor aos Poderes, que são proprietários e donos dos próprios bens e áreas de entorno", acrescentou.

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O presidente do instituto mencionou a retirada das grades do Planalto, medida determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em maio deste ano. De acordo com o Executivo, a ideia é que os equipamentos sejam usados apenas em situações excepcionais. A remoção dos objetos foi feita, na época, por servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

"Neste momento de união e reconstrução que o país está vivendo, de busca de diálogo, não há por que manter essa estrutura, que antigamente não existia e acabou sendo colocada aqui em determinado momento da vida política do nosso país", disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, na ocasião. "Estava na hora de devolvermos a Brasília e ao Brasil esse ambiente de liberdade, mais bonito e agradável. Todo mundo ficou muito feliz e, com certeza, a cidade ficou muito mais bonita", completou.

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O presidente do Iphan argumentou que os outros Poderes devem seguir a medida tomada pelo Planalto e contou ter conversado com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, sobre a praça dos Três Poderes e outros projetos. Além disso, para Grass, os chefes do Congresso Nacional (Arthur Lira, na Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco, no Senado Federal) têm o "mesmo espírito, de ocupação popular".

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As declarações foram dadas por Grass durante agenda na capital federal. O Iphan anunciou R$ 700 milhões em recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) até 2026 para retomar e finalizar obras paradas. A maior parte das construções, 54, está em Minas Gerais. Estão provisionados também R$ 37 milhões para projetos.

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Grass contou que o Iphan acompanha o Governo do Distrito Federal na elaboração de um projeto de revitalização da praça dos Três Poderes. O presidente do instituto avalia que o local "estava bastante danificado" antes do 8 de Janeiro, quando as sedes do Planalto, do Congresso e do STF foram atacadas e vandalizadas.

"Piorou a situação [da praça], e o Governo do DF vinha elaborando um projeto de recuperação da praça. A superintendência do Iphan do DF vem acompanhando. Com a mudança de secretário, tivemos reajuste no projeto. Estamos muito próximos e estamos trabalhando muito bem, na tentativa de finalizar essa proposta", relatou Grass.

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