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‘Intromissão indevida’, diz Rui Costa ao criticar investigação dos EUA sobre o Brasil

Nesta semana, o governo norte-americano anunciou uma investigação sobre o Brasil por supostas práticas comerciais desleais

Brasília|Do R7, em Brasília

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Ministro Rui Costa criticou ação dos EUA Reprodução/X/@costa_rui

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse ser uma “intromissão absolutamente indevida“ a decisão dos Estados Unidos em abrir uma investigação sobre o Brasil por supostas práticas desleais de comércio. Na fala, Rui Costa critica e ironiza a preocupação do presidente Donald Trump com o Pix e a Rua 25 de Março, temas centrais do relatório norte-americano.

“Nesse momento, infelizmente, vivemos uma intromissão absolutamente indevida. Não dá para imaginar um cenário onde um presidente de uma das duas maiores potências do mundo está preocupado com a 25 de Março e coloca isso em um documento internacional. Está preocupado com o meio de pagamento que um país adota e é abraçado por toda a população, empresas e sistema financeiro, que é o Pix”, escreveu Costa em uma rede social.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Rui Costa critica investigação dos EUA sobre práticas comerciais do Brasil como uma "intromissão indevida".
  • A investigação dos EUA foca no comércio digital, serviços de pagamento e outras políticas brasileiras.
  • O ministro defende a soberania do Brasil contra interferências externas em assuntos internos.
  • O relatório norte-americano menciona o Pix e a Rua 25 de Março como exemplos de alegadas deslealdades comerciais.

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Ainda em sua fala, o ministro defendeu a soberania do Brasil, afirmando que nenhuma outra nação pode interferir em assuntos internos do país.

“Nenhuma outra nação ou líder mundial pode escolher, seja a atividade que vai se dar na 25 de Março, seja meios de pagamento ou qualquer outra coisa que queira se intrometer e seja de definição do Brasil”, completou.


Nessa terça-feira (15), a Representação Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) anunciou a abertura de uma investigação sobre o Brasil por supostas práticas comerciais desleais. A apuração será feita com base na Seção 301 do Ato de Comércio, de 1974.

Segundo a USTR, a medida visa apurar se atos, políticas e práticas do governo brasileiro em áreas como comércio digital, serviços de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, combate à corrupção, proteção de propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e controle de desmatamento ilegal são injustificáveis ou discriminatórios e impõem restrições ao comércio norte-americano.


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No caso do Pix, o documento norte-americano afirma que há vantagens indevidas concedidas pelo governo brasileiro a serviços próprios de pagamento eletrônico, o que prejudicaria a competitividade de empresas americanas do setor.

A Rua 25 de Março, foi citado como exemplo de tolerância à pirataria e à venda de produtos falsificados.

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