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IOF: Gilmar é sorteado relator de ação do PSOL, mas sugere que caso fique com Moraes

Ministro disse que estão em tramitação no STF outros processos do mesmo assunto sob a relatoria de Alexandre de Moraes

Brasília|Da Agência Brasil

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Gilmar Mendes
Gilmar Mendes pediu a Luís Roberto Barroso para escolher outro relator Fellipe Sampaio/STF - 22.4.2025

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes solicitou nesta sexta-feira (27) a redistribuição da relatoria da ação na qual o PSOL pediu à corte a suspensão da decisão do Congresso Nacional de derrubar o decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aumentar alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A ação foi protocolada nesta sexta, e o ministro foi escolhido eletronicamente como relator do caso. No entanto, Mendes disse que estão em tramitação no STF outros processos que tratam do mesmo assunto e estão sob a relatoria de Alexandre de Moraes.


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Diante da situação, Mendes pediu ao presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que realize a redistribuição do caso.

“Ante o exposto, entendo necessário o encaminhamento dos autos à presidência desta corte, para que, se entender cabível, determine a sua redistribuição”, decidiu Mendes.


Na ação, o partido, que faz parte da base do governo, reconhece que a Constituição autoriza o Congresso a sustar medidas do Executivo. Contudo, a legenda diz que a suspensão só pode ocorrer nos casos em que houver exorbitância do poder regulamentar do presidente da República.

Para o PSOL, o decreto apenas alterou as alíquotas do IOF, “não havendo qualquer desrespeito ao limite de atuação normativa”.


Decreto

O decreto fazia parte de medidas elaboradas pelo Ministério da Fazenda para reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal.

No fim de maio, o presidente Lula editou um decreto que aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio. Diante da pressão do Congresso, o governo editou, no início de junho, uma medida provisória com aumento de tributos para bets (empresas de apostas) e para investimentos isentos.


A medida provisória também prevê o corte de R$ 4,28 bilhões em gastos obrigatórios neste ano. Em troca, o governo desidratou o decreto do IOF, versão que foi derrubada pelo Congresso nesta semana.

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