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R7 Brasília

Itamaraty monitora cerca de 90 brasileiros que vivem em área de conflito; veja os canais de ajuda

Segundo a pasta, a grande maioria dos cidadãos do Brasil vive fora da área afetada pelos ataques deste sábado

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Até o momento, não há registros de vítimas do Brasil
Até o momento, não há registros de vítimas do Brasil

O Ministério das Relações Internacionais afirmou que 90 brasileiros vivem na área de confronto entre Israel e palestinos. Segundo a pasta, 30 pessoas vivem na Faixa de Gaza e 60 brasileiros estão em Ascalão, região de Israel localizada ao norte de Gaza, e outras localidades na zona de conflito. Até o momento, não há registros de vítimas do Brasil entre os feridos ou mortos. O Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel (saiba mais abaixo).

O governo federal afirmou que o Escritório de Representação em Ramalá e a Embaixada em Tel Aviv oferecem telefones de plantão para ajudar os residentes da área.

Veja os contatos

Embaixada em Tel Aviv: +972 (54) 803 5858


Escritório de Representação em Ramala: +972 (59) 205 5510

Os residentes da área ainda podem fazer contato com o plantão consular geral do Itamaraty por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.


O governo estima que 20 mil brasileiros vivam na região, porém a maioria das comunidades está situada em locais distantes dos conflitos.

Conselho de Segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou os bombardeios sofridos por Israel como "ataques terroristas" e ressaltou que diversos civis foram atingidos.


"Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas", completou o chefe do Executivo.

Leia mais: Autoridades brasileiras repudiam bombardeios em Israel; veja falas

No início da manhã, o Itamaraty confirmou que o Brasil, que ocupa a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, vai convocar uma reunião de urgência.

O conflito

Os ataques foram iniciados na manhã deste sábado e, até a última atualização, continuavam acontecendo em 22 locais. Às 12h (horário de Brasília), ainda havia situações em que os invasores faziam reféns, segundo a imprensa local.

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é classificado como organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes hoje cedo.

Foram disparados, segundo o próprio grupo, mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense, numa operação que o Hamas chamou de Dilúvio de Al-Aqsa.

Paralelamente, milicianos do Hamas invadiram o país por terra, ar e mar. Foram vistos parapentes cruzando a fronteira de Gaza com Israel. Uma incursão desse tipo nunca havia acontecido.

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"Estamos em guerra e vamos vencer", afirmou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que devolveria o fogo "com uma magnitude que o inimigo não conheceu".

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