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Justiça mantém presos 3 suspeitos de cometer estupro coletivo

Delegacia da Mulher de Goiás assume a investigação; foco agora é identificar outros 3 autores que teriam participado do crime

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Três dos seis suspeitos de cometer um estupro coletivo contra uma jovem de 25 anos em Águas Lindas (GO), no último sábado (9), vão continuar presos. O Tribunal de Justiça de Goiás negou o pedido da defesa dos investigados – um deles subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal – para a concessão de liberdade provisória sem fiança. A polícia tenta agora identificar os outros três participantes do crime.

"O plantão judiciário não se destina ao reexame de matéria já apreciada, e, no caso, o pedido de concessão da liberdade provisória do requerente já fora examinado em sede de plantão judiciário, nos autos de prisão em flagrante, ausente alteração fática que justifique o seu reexame neste momento", escreveu o juiz Leonardo Lopes dos Santos Bordini na decisão.

A prisão em flagrante do trio foi convertida em preventiva depois de um pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO). A vítima dos abusos sexuais reconheceu o trio na 17ª Delegacia de Polícia, que assumiu o caso no fim de semana. Agora, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Goiás vai dar continuidade às investigações. 

Segundo a delegada Tamires Teixeira, o foco da apuração é identificar os outros envolvidos no caso. "Trabalhamos com prazo muito curto. [O inquérito] Tem que ser remetido para o Judiciário em dez dias", explica. "Nossa meta agora é identificar esses outros autores e conseguir prendê-los."

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Violência sexual

Em depoimento à polícia, a vítima relatou que participava de uma festa em uma casa no Setor 1, de Águas Lindas. Pela manhã, depois de ela ter bebido e usado narguilé, duas mulheres lhe indicaram um quarto em que poderia descansar. Foi então que a sequência de abusos teria começado.

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O subtenente teria entrado no quarto, acordado a vítima e a ameaçado com uma arma, e cometido o estupro. Em seguida, outros cinco homens, entre eles um irmão do militar, se revezaram em uma série de abusos sexuais ao longo de toda a manhã, segundo o relato da mulher. Ela contou que, enquanto as agressões ocorriam, ela pediu socorro, mas não teve ajuda de nenhum dos frequentadores da festa.

Mantida em cárcere privado, ela aproveitou um momento de distração dos agressores para escapar do local. Foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e atendida no Hospital Municipal Bom Jesus. O exame de corpo de delito, feito em seguida no Instituto Médico-Legal (IML), atestou as violações.

Depois da denúncia, os suspeitos foram presos na casa onde os estupros teriam ocorrido. Sobre o subtenente da PM do DF, a corporação não informou se vai aplicar outras sanções ao militar.

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