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Leitos de UTI Covid acabam no DF; lotação nos hospitais está em 100%

Mesmo com a disponibilização de novas vagas, demanda segue crescente; situação é considerada crítica nos hospitais públicos

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Unidade de Terapia Intensiva
Unidade de Terapia Intensiva Unidade de Terapia Intensiva

Apesar da mobilização de mais leitos de UTI para tratar os pacientes acometidos por sintomas graves da Covid-19, a demanda por internação é crescente no Distrito Federal. Com isso, na manhã desta sexta-feira (4), todas as vagas disponíveis na rede pública do DF seguem ocupadas, levando a taxa de ocupação a 100%. Os dados são do painel InfoSaúde, atualizado pelo Governo do DF às 6h25.

Ainda no início da manhã, cem pessoas internadas com Covid nos hospitais públicos da capital federal precisavam de cuidados intensivos. Entre os pacientes, dez são recém-nascidos, crianças ou jovens de até 16 anos.

Na segunda-feira (31), um bebê de 1 ano e 4 meses morreu por complicações da Covid-19 enquanto esperava transferência de leito no DF.

Ao todo, a rede disponibiliza 117 leitos, mas 14 estão aguardando liberação e três estão bloqueados. Na fila de espera estão 39 pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado para a infecção pelo coronavírus.

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Diante da pressão sobre o sistema, a Secretaria de Saúde anunciou na terça-feira (1º) a mobilização de mais 86 vagas para tratar os contaminados, em enfermarias UCIs e UTIs.

Nos hospitais privados ainda há leitos disponíveis: 81,48% das vagas para adultos estão ocupadas. Com isso, há 25 leitos livres. Para acomodar crianças, há um leito na rede privada.

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Contaminação

A quantidade de novas infecções deu um salto desde o início de 2022, e aumentou 3.190% entre dezembro e janeiro. Nesta quinta (3), 7.086 diagnósticos foram notificados, o que elevou o total de casos ativos a 55.775. Foram registrados 11 óbitos. Todos tinha comorbidades, e apenas um dos pacientes havia tomado a dose de reforço, segundo o GDF.

A taxa de reprodução do coronavírus está em 1,19. Apesar de estar em queda, o número mostra que a pandemia está em aceleração. Apesar dos índices, o governo local descarta o lockdown, mas pondera a implementação de outras medidas restritivas.

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