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Líder do governo na Câmara diz que ação do Google contra PL das Fake News é 'chantagista' e 'criminosa'

Líderes partidários se reúnem para decidir se o projeto que regulamenta as redes sociais deve ou não ser colocado em votação

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Líder do Governo na Câmara, Deputado José Guimarães
Líder do Governo na Câmara, Deputado José Guimarães Líder do Governo na Câmara, Deputado José Guimarães

Líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), criticou nesta terça-feira (2) a campanha do Google contra o PL das Fake News. Ontem, a big tech usou a própria página inicial de buscas para publicar artigos contrários à proposta de regulamentação das plataformas digitais. Segundo Guimarães, a ação é "criminosa". 

Ele disse ainda que acha que o PL 2.630, de 2020 tem que ser votado nesta terça-feira, segundo ele, "para acabar com essa chantagem das plataformas." 

O comentário foi feito antes da reunião de líderes da Câmara, na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Diante da pressão, os líderes se encontraram para decidir se colocam ou não o projeto em votação no plenário.

O Palácio do Planalto trabalha para a aprovação do PL das Fake News e conta com a articulação de Lira. Já a oposição, tem resistido ao projeto sob o argumento de que o relatório apresentado na semana passada por Orlando Silva (PCdoB-SP) é amplo e não passará facilmente no plenário. "O projeto não fala só de fake news, fala de direitos autorais e etc. É uma possibilidade fatiar o projeto", afirmou o líder do Solidariedade, Aureo Ribeiro (RJ).

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"A gente não concorda com o projeto. Queremos apresentar uma alternativa, vamos discutir isso e tentar chegar a um acordo. A gente acha que o texto do relator não tem votos suficientes no plenário", afirmou o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ). 

Campanha do Google contra o PL das Fake News

Na segunda-feira (1º), o Google lançou uma campanha contra o projeto de lei que regulamenta as redes sociais. A plataforma usou a página inicial de buscas para publicar artigos com títulos como: "PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira" e "O PL das Fake News pode piorar a sua internet." A ação na página principal da plataforma foi retirada nesta terça-feira (2)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, usou a rede para afirmar que vai determinar à Secretaria Nacional do Consumidor, órgão da pasta que comanda, que apure se a manifestação do Google se enquadra em prática abusiva.

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