Líder do PT quer inquérito contra família Bolsonaro por suposta lavagem de dinheiro
Relatório do Coaf apontou que Bolsonaro movimentou mais de R$ 30 milhões em menos de um ano
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O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (RJ), acionou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira (21), pedindo que ele abra um inquérito, por suposta lavagem de dinheiro, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sua esposa, Michelle Bolsonaro, e seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).
Segundo o parlamentar, ainda há indícios do cometimento dos crimes de organização criminosa e fraude processual.
Lindbergh protocolou o pedido após serem divulgados relatórios da Polícia Federal e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que apontam que o ex-presidente movimentou R$ 30,5 milhões entre março de 2023 e fevereiro de 2024, em operações financeiras consideradas suspeitas de lavagem de dinheiro e outros ilícitos penais.
Os valores seriam incompatíveis com a renda declarada por Bolsonaro.
Além disso, o ex-presidente teria feito repasses subsequentes, que ultrapassam R$ 22 milhões, incluindo transferências diretas para Michelle (R$ 2 milhões), Eduardo (R$ 2,1 milhões) e Carlos Bolsonaro (R$ 4,8 milhões).
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Conforme Lindbergh, tais operações configuram possíveis estratégias de blindagem patrimonial, uso de “laranjas” e uma tentativa de frustrar bloqueios judiciais.
O relatório do COAF ainda aponta que o ex-presidente recebeu mais de 1.271.700 transferências via Pix entre março de 2023 e junho de 2025 — juntas, elas somaram R$ 20.743.645,86.
Para o líder do PT, os valores poderiam ter sido utilizados em atividades de pressão política e ataques contra instituições democrática.
No pedido endereçado a Moraes, Lindbergh pede ainda as quebras de sigilos bancário, fiscal e telemático, bloqueio e sequestro de bens, perícia contábil e financeira e eventual responsabilização penal dos envolvidos.
O líder sustenta ainda que o caso se trata de um “esquema familiar estruturado”, que conta com “divisão de tarefas, para ocultar patrimônio e burlar a Justiça”.
Perguntas e respostas:
Quem acionou o STF para abrir um inquérito contra a família Bolsonaro?
O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (RJ), acionou o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Por quais motivos Lindbergh Farias pediu a abertura do inquérito?
Ele pediu a abertura do inquérito por suposta lavagem de dinheiro, além de indícios de organização criminosa e fraude processual.
Quais informações foram divulgadas que motivaram o pedido de inquérito?
Relatórios da Polícia Federal e do COAF apontaram que o ex-presidente Jair Bolsonaro movimentou R$ 30,5 milhões entre março de 2023 e fevereiro de 2024 em operações financeiras suspeitas de lavagem de dinheiro.
Como os valores movimentados por Bolsonaro se comparam à sua renda declarada?
Os valores movimentados são considerados incompatíveis com a renda declarada por Bolsonaro.
Quais foram os repasses feitos por Bolsonaro e para quem foram destinados?
O ex-presidente fez repasses que ultrapassam R$ 22 milhões, incluindo transferências diretas de R$ 2 milhões para Michelle Bolsonaro, R$ 2,1 milhões para Eduardo Bolsonaro e R$ 4,8 milhões para Carlos Bolsonaro.
O que Lindbergh Farias sugere sobre as operações financeiras de Bolsonaro?
Lindbergh sugere que as operações configuram possíveis estratégias de blindagem patrimonial e uso de “laranjas”, além de tentativas de frustrar bloqueios judiciais.
Quantas transferências via Pix Bolsonaro recebeu e qual o total dessas transferências?
O ex-presidente recebeu mais de 1.271.700 transferências via Pix, que somaram R$ 20.743.645,86 entre março de 2023 e junho de 2025.
Qual a preocupação de Lindbergh em relação aos valores movimentados?
Lindbergh expressa preocupação de que os valores poderiam ter sido utilizados em atividades de pressão política e ataques contra instituições democráticas.
Quais medidas Lindbergh pediu que fossem tomadas no inquérito?
No pedido, Lindbergh solicitou quebras de sigilos bancário, fiscal e telemático, bloqueio e sequestro de bens, perícia contábil e financeira, e eventual responsabilização penal dos envolvidos.
Como Lindbergh descreve o esquema relacionado à família Bolsonaro?
Lindbergh descreve o caso como um “esquema familiar estruturado” com “divisão de tarefas” para ocultar patrimônio e burlar a Justiça.
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