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R7 Brasília

Liderança do governo no Senado segue indefinida desde dezembro

Dois nomes chegaram a ser escolhidos, mas não assumiram; cargo está vago desde a saída de Fernando Bezerra

Brasília|Sarah Teófilo e Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Presidente Jair Bolsonaro ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O governo não tem líder no Senado desde 15 de dezembro de 2021. O senador Fernando Bezerra (MDB-PE) deixou o cargo após ser derrotado na escolha do novo ministro do TCU (Tribunal de Contas da União). De lá para cá, diversos nomes foram citados; dois foram até escolhidos, mas a mudança não se concretizou. 

O último a ser cotado foi o vice-líder do governo no Congresso, Márcio Bittar (União-AC). Ele negou ao R7 que vá assumir o posto e disse que não sabe quem será indicado. 

A reportagem procurou o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (PL-TO) — na falta do titular, ele desempenha a função no Senado em votações importantes —, mas Gomes não atendeu nem respondeu às mensagens.

Em 7 de abril, o vice-líder do governo no Senado, Carlos Viana (PL-MG), disse que havia sido convidado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) e aceitado. "Já que eu estou exercendo [informalmente] há dois meses, vamos trabalhar. Agora é esperar a publicação", afirmou à reportagem, à época.


Viana aceitou logo depois que o PL o lançou como pré-candidato ao governo de Minas Gerais. O senador era do MDB, mas se filiou ao partido de Bolsonaro para disputar o cargo. Depois que a nomeação não saiu, o senador disse a interlocutores que não brigaria pelo posto.

O R7 apurou que outros nomes voltaram a ser cogitados, e o Palácio do Planalto resolveu não indicar Viana. 


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Um desses nomes era o do senador Alexandre Silveira (PSD-MG), que assumiu a cadeira deixada por Antonio Anastasia depois que ele foi nomeado ministro do TCU. No início do mês, pessoas próximas a Alexandre disseram que a questão não poderia ser descartada, mas que não houve nenhum tipo de conversa recente com figuras do governo sobre ocupar a liderança.

Agora, ele já descarta assumir a posição. Silveira chegou a ser confirmado como líder publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro, mas afirmou que não poderia avaliar o convite "por não estar investido do cargo de senador". Ele assumiria a cadeira deixada por Antonio Anastasia em fevereiro. Depois, como mostrou o R7, o senador recusou o convite e comunicou a decisão aos colegas de bancada.


Outro nome sempre lembrado é o do senador Marcos Rogério (PL-RO), que está empenhado na campanha em seu estado, onde é pré-candidato ao governo. Nos bastidores, ele já deixou claro que não pretende assumir a função.

Mais um senador mencionado por colegas é Mecias de Jesus (Republicanos-RR). Contudo, ele afirma que não chegou sequer a ser procurado. "Não vejo ninguém abertamente dizendo que aceitaria. Se tem alguém que pretende o cargo, não vi se colocando como candidato. Mas temos vários excelentes nomes", comentou.

senador Lucas Barreto (PSD-AP) chegou a ser convidado informalmente, mas não aceitou. Ainda em janeiro, ele disse à reportagem que já foi více-líder do governo e que trabalhava pelas eleições em seu estado. Nesta semana, voltou a usar o mesmo argumento. "Não tem possibilidade de ser líder agora", afirmou.

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