Lula assina MP que reajusta salários das forças de segurança do DF
Aumentos variam de 19,6% a 28,4%; primeira parcela será aplicada em dezembro de 2025
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (1º), a medida provisória que reajusta a remuneração da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, além das forças militares de antigos territórios federais: Amapá, Rondônia e Roraima.
O aumento será concedido em duas parcelas: a primeira em dezembro de 2025, e a segunda em janeiro de 2026.
Os percentuais variam conforme carreira, cargo e patente. No caso da PM e dos Bombeiros do DF, o reajuste acumulado entre 2025 e 2026 ficará entre 19,6% e 28,4%, após decisão do governo distrital e das corporações de distribuírem os valores de forma diferenciada por postos e graduações.
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A proposta original do governo federal previa reajuste linear de 24,32% para as duas forças, índice que foi mantido no impacto financeiro total.
Para policiais militares e bombeiros dos ex-territórios, o aumento será exatamente esse: 24,32%, dividido em duas parcelas de 11,5% em dezembro de 2025, e 11,5% em janeiro de 2026.
A MP ainda atualiza o auxílio-moradia dos militares do DF e dos ex-territórios, também em duas etapas: 11,5% em dezembro de 2025, e 11,5% em janeiro de 2026.
Reajuste maior para a Polícia Civil
Para a Polícia Civil do DF, os índices vão de 27,27% (categoria especial) a 24,43% (terceira categoria), igualmente parcelados entre 2025 e 2026.
Em discurso no Planalto, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que a medida cumpre compromisso constitucional com a capital federal e valoriza os profissionais da segurança.
“O governo cumpre assim as suas obrigações constitucionais com a capital e com os ex-territórios, valorizando os agentes de segurança pública, que é um direito de todos os cidadãos.”
“Foram meses de negociações”
A senadora Leila do Vôlei, que participou da cerimônia ao lado do presidente Lula e de ministros, destacou o processo de negociação que levou à formalização do acordo.
“Foram meses de negociações. Hoje, finalmente, aquilo que cabia à esfera federal está concluído. Trabalhamos para instalar os Fóruns de Diálogo entre os sindicatos, governo federal e GDF. E, a partir deles, construir um acordo viável e satisfatório, mesmo com algumas figuras políticas locais tentando tumultuar o processo em diferentes momentos. Quem ganha são as pessoas do Distrito Federal, que passam a contar com um sistema de segurança pública mais fortalecido.”
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