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Lula confirma criação de comitê para discutir tarifaço de Trump

Grupo busca alternativas ao comércio e formas de negociação; primeira reunião está prevista para esta terça-feira

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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Alckmin (C) comandará grupo, que vai ouvir setores afetados por taxação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Arquivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta segunda-feira (14), a criação de um comitê para discutir alternativas à taxação comercial de 50% anunciada pelos Estados Unidos. A proposta foi noticiada pela RECORD na manhã desta segunda-feira (14/07).

O grupo, chamado Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, será presidido pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Ele tem conduzido reuniões com empresários, governadores e outras lideranças.


Os objetivos são chegar a respostas para a taxação — prevista para entrar em vigor em 1º de agosto —, buscar acordos comerciais alternativos e proteger a economia brasileira.

Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Ministério das Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Ministério da Fazenda) também farão parte do grupo.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lula anuncia a criação de um comitê para discutir a tarifa de 50% imposta pelos EUA.
  • O comitê será liderado por Geraldo Alckmin, com participação de ministros como Rui Costa e Fernando Haddad.
  • O objetivo é encontrar alternativas comerciais e proteger a economia brasileira.
  • Reuniões iniciais do grupo começam nesta terça-feira, com foco em setores da indústria e do agronegócio.

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Próximos passos

O comitê será formalizado com a regulamentação da Lei de Reciprocidade Econômica, prevista para ocorrer ainda nesta semana.

O primeiro encontro deve acontecer na manhã desta terça-feira (15) com representantes da indústria. Durante a tarde, membros do agronegócio serão ouvidos.


Sem pedidos aos EUA

Nesta segunda-feira, Alckmin negou que o governo tenha pedido uma prorrogação das taxas anunciadas por Trump ou que tenha feito alguma proposta ligada à alíquota.

“O governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo nem fez nenhuma proposta sobre percentagem. O que estamos fazendo é ouvindo os setores mais envolvidos, para o setor privado participar e se mobilizar também com seus congêneres e parceiros nos Estados Unidos”, declarou.


O vice-presidente também tem afirmado que o governo está atuando para reverter a taxação imposta pelos Estados Unidos.

“O Congresso Nacional aprovou uma lei importante, chamada de Reciprocidade, dizendo: ‘O que tarifar lá, tarifa aqui’. E esta lei permite não só questões tarifárias, mas também não tarifárias. A regulamentação, que é por decreto, deve estar saindo amanhã ou terça-feira”, afirmou a jornalistas, no domingo (13).

Segundo o vice-presidente, o objetivo é proteger os interesses do Brasil e, ao mesmo tempo, evitar rupturas comerciais. “O governo vai trabalhar no sentido de reverter essa taxação, porque entendemos que ela é inadequada, não se justifica”, completou.

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