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Lula deve licenciar ao menos dez ministros para posse no Legislativo

Titulares vão votar para as Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal nesta quarta-feira (1º)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco são candidatos à reeleição na Câmara e no Senado
Arthur Lira e Rodrigo Pacheco são candidatos à reeleição na Câmara e no Senado Arthur Lira e Rodrigo Pacheco são candidatos à reeleição na Câmara e no Senado

O governo federal deve liberar ao menos dez ministros para a cerimônia de posse dos cargos no Legislativo e para a votação das Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que será realizada nesta quarta-feira (1º) em Brasília.

Com exceção de Carlos Fávaro (Agricultura), cujo mandato no Senado Federal segue até 2027, todos os demais vão precisar da licença para tomar posse de seus cargos. 

Os ministros liberados são: Carlos Fávaro (Agricultura), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Camilo Santana (Educação), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Luiz Marinho (Trabalho), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Marina Silva (Meio Ambiente), Sônia Guajajara (Povos Indígensas), Daniela do Waguinho (Turismo) e Renan Filho (Transportes).

A reportagem apurou que a licença dos ministros faz parte de uma articulação com vistas às reeleições de Arthur Lira (PP-AL), sob o comando da Câmara dos Deputados, e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), à frente do Senado Federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apoia os dois parlamentares.

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Lira

O PT cogitou apresentar um nome para concorrer com Lira devido à aliança entre o atual chefe da Câmara e o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), mas não foi preciso, porque o parlamentar entrou em consenso com a bancada petista. 

Leia também: Câmara reforça segurança e organiza estrutura para posse e eleição da Mesa Diretora

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Os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) devem apresentar seus nomes, mas sem chance efetiva de eleição para o cargo. Com muitas alianças costuradas, Lira soma o apoio de mais de 16 partidos, os quais reúnem cerca de 80% dos parlamentares da Casa.

Tamanha conciliação do atual presidente pode ser capaz de unir os partidos de Lula e de Bolsonaro. Lira costura a formação de uma chapa única, incluindo PT e PL, de olho na distribuição dos cargos da Mesa Diretora e da presidência das comissões da Casa. Outros partidos também devem integrar o bloco, como União Brasil, PP, PSD, MDB e Republicanos.

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Pacheco

Pacheco é o candidato do governo e o PT e PDT já formalizaram o voto para recondução dele à Presidência do Senado. O senador deve enfrentar a concorrência de Eduardo Girão (Podemos-CE) e de Rogério Marinho (PL-RN). 

Após os atos extremistas de 8 de janeiro, a movimentação do PL se intensificou para emplacar Marinho no cargo. O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, tem conversado pessoalmente com o presidente dos partidos. A bancada do PP no Senado já se articula para apoiar o ex-ministro. Valdemar esteve com Marcos Pereira, do Republicanos, e também tem a expectativa de garantir o apoio do União Brasil, além do PSDB e do Podemos.

União Brasil, PSDB e Podemos podem definir o resultado. Juntos, esses partidos somam 24 senadores. 

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