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Lula diz que guerra entre Rússia e Ucrânia ‘está cansando a humanidade’

O presidente destacou o apelo feito pelo G20 para o fim do conflito e disse que a melhor solução é ‘tentar trabalhar pela paz’

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Lula apoia declaração do G20 pelo fim da guerra
Lula apoia declaração do G20 pelo fim da guerra Lula apoia declaração do G20 pelo fim da guerra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (11) que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia “já está cansando a humanidade” e disse que a melhor solução para que o conflito acabe é que os dois países tentem trabalhar pela paz. 

“Eu acho que todo mundo está pegando consciência de que essa guerra já está cansando a humanidade, já está cansando as pessoas, muito mais os refugiados ucranianos e russos, ou seja, vítimas que a gente não vai conseguir trazer de volta”, comentou o presidente em uma entrevista a jornalistas em Nova Déli, na Índia.

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Lula elogiou a declaração assinada pelos países do G20 — grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia — na qual o grupo faz um apelo pelo fim da guerra. No texto, a cúpula do G20 diz que o conflito pode ter “consequências significativas para a economia global” e afirma que “a era de hoje não deve ser de guerra”.

“Parece pouco, mas [é importante] o fato de os países do G20 terem assinado um documento de que a melhor forma para encontrar uma solução para o conflito entre Rússia e Ucrânia é tentar trabalhar pela paz. De acordo com os documentos e a carta da ONU. É uma coisa que a gente vem pregando já há algum tempo, e eu acho que é o único caminho”, destacou o presidente.

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“Portanto, você fazer com que toda a União Europeia assinasse um documento, colocando a questão da paz na ordem do dia, é um avanço considerado importante”, acrescentou Lula.

O presidente respondeu, ainda, que espera o fim do conflito antes da próxima reunião da cúpula do G20, a ser realizada no Brasil, em novembro de 2024. “Estou torcendo para que até lá não tenha mais guerra. Estou torcendo para que, quando a gente vá abrir o G20 no Brasil, a guerra tenha terminado e tudo tenha voltado à normalidade. O povo ucraniano tenha voltado para suas casas, começado o processo de reconstrução daquilo que foi destruído. A produção de alimento tenha voltado a ser normal. A venda de fertilizantes, voltado ao normal. É isso que eu desejo.”

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Declaração do G20

O documento formulado pelo G20 citado por Lula diz que todos os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) “devem abster-se da ameaça do uso da força ou procurar a aquisição territorial contra a integridade territorial e a soberania ou a independência política de qualquer Estado”. Segundo o grupo, “o uso ou ameaça de uso de armas nucleares é inadmissível”.

“Enfatizando a importância de sustentar a segurança alimentar e energética, apelamos à cessação da destruição militar ou de outros ataques a infraestruturas relevantes. Manifestamos também profunda preocupação com o impacto adverso que os conflitos têm na segurança dos civis, exacerbando assim as fragilidades e as vulnerabilidades socioeconômicas existentes e dificultando uma resposta humanitária eficaz”, diz a declaração.

“Apelamos a todos os membros para que defendam os princípios do direito internacional, incluindo a integridade territorial e a soberania, o direito humanitário internacional e o sistema multilateral que salvaguarda a paz e a estabilidade”, acrescenta o texto.

Segundo o G20, “a resolução pacífica de conflitos e os esforços para enfrentar as crises, bem como a diplomacia e o diálogo, são cruciais”.

“Vamos nos unir no nosso esforço para enfrentar o impacto adverso da guerra na economia global e saudamos todas as iniciativas relevantes e construtivas que apoiam uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia, que defenderá todos os Propósitos e Princípios da Carta das Nações Unidas para a promoção de relações pacíficas, amigáveis e de boa vizinhança entre as nações.”

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