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R7 Brasília

Mãe é presa após deixar bebê de um mês de vida em estado de desnutrição

Bebê segue internado e está sob a guarda do pai e da avó paterna; polícia investiga o caso

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Mulher foi presa em flagrante pela PCGO PCGO/Divulgação - arquivpo

Uma mulher foi presa em flagrante após deixar o bebê de apenas um mês de vida em estado de desnutrição severa. A prisão aconteceu em 19 de setembro, em Águas Lindas de Goiás (GO), após o hospital acionar a Polícia Militar no atendimento da criança. Segundo informações da delegada responsável pelo caso, Tamires Teixeira, o bebê segue internado e está sob os cuidados do pai e da avó paterna.

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“O caso aconteceu em 19 de setembro. Essa moça foi presa em flagrante e autuada pelo crime de tentativa de homicídio contra o bebezinho de apenas um mês. Esse caso chegou até nós após a polícia militar ser chamada ao hospital, que atendia o bebê que estava com grande risco de óbito”, explicou.

Após a denúncia, a mãe do recém-nascido foi levada para a delegacia. “Entendemos que houve dolo por omissão, já que a mãe da criança tem o dever legal de cuidado e deixou que ele chegasse a esse estado”, afirmou.

A delegada acrescentou que o caso chocou a equipe, que já está “acostumada a lidar com situações trágicas”. “O inquérito foi remetido ao poder judiciário e estamos fazendo diligências para apurar o que aconteceu”, informou.


Em imagens do bebê, é possível ver o recém-nascido bastante debilitado no atendimento do hospital. No entanto, em respeito ao leitor do R7, a reportagem não vai reproduzir as imagens nesta matéria.

Revolta da população

A delegada-chefe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Tamires Teixeira, pediu que a população deixe o caso nas mãos da polícia e da Justiça.

“É importante frisar que a avó da criança não tem nada a ver com essa situação. É importante que a população saiba disso e que não tome nenhuma atitude agressiva. A situação já está sendo apurada pela delegacia. Peço que a população deixe a cargo da polícia e do poder judiciário”, declarou.

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