Mãe revela que matou a filha antes de incendiar o apartamento no DF
Mulher também deixou uma carta assumindo a responsabilidade pelo crime e afirmando que se mataria após assassinar a criança
Brasília|Do R7, em Brasília
A mulher suspeita de matar a filha de 5 anos e provocar um incêndio no apartamento em Taguatinga, na madrugada desta segunda-feira (6), confessou o crime. Durante o depoimento à Polícia Civil, segundo a corporação, ela disse que asfixiou a criança e, horas depois, ateou fogo à residência para encobrir o homicídio.
O delegado responsável pelo caso, Mauro Aguiar, disse que ela responde por homicídio qualificado por motivo fútil e por não permitir que a vítima se defendesse.
"As pessoas deram a certeza à nossa central de flagrante que não era somente um incêndio grave, mas também um homicídio. E um homicídio premeditado, qualificado, sem chance de defesa, [contra] uma criança de 5 anos de idade. Então, é uma situação muito grave", afirmou Aguiar à Record TV.
A mãe também deixou uma carta onde premeditou o crime. No texto, ela revelou como mataria a filha — asfixiando com um travesseiro e amarrando os pés e as mãos com um cadarço — e que se mataria depois. A suspeita, porém, não conseguiu cumprir essa segunda parte.
A mulher foi presa em flagrante ainda de madrugada e, durante a tarde, a Justiça do Distrito Federal converteu a prisão em flagrante em preventiva.
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Os bombeiros combateram as chamas que tinham tomado a sala do apartamento e encontraram o corpo da criança em um quarto com a porta fechada. O fogo não tinha atingido o local, e a vítima estava enrigecida e gelada, segundo relatos. Segundo a polícia, existe a possibilidade de a menina ter sido asfixiada 12 horas antes de o fogo iniciar.
Antes de ser presa, a mulher disse aos bombeiros que não era para a criança estar no apartamento. Ela afirmou que usou álcool e bebida para provocar o incêndio na sala do imóvel.
De acordo com o Tribunal de Justiça do DF, a mulher é investigada por crime de homicídio qualificado por motivo fútil. Com a determinação da prisão, o inquérito será encaminhado para o Tribunal do Júri de Taguatinga, onde o processo será tramitado.