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Manifestantes protestam no aeroporto de Brasília contra PEC 32

Grupo está concentrado no saguão do terminal. Intenção é abordar deputados que chegam à capital federal e pedir votos contrários

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Grupo quer rejeição da proposta do executivo que altera as regras do funcionalismo público
Grupo quer rejeição da proposta do executivo que altera as regras do funcionalismo público Grupo quer rejeição da proposta do executivo que altera as regras do funcionalismo público

Cerca de 200 manifestantes protestam, na manhã desta terça-feira (14), no saguão de desembarque do Aeroporto Internacional de Brasília. Com faixas e cartazes, eles se posicionam contra o projeto de privatização dos Correios e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32 na Câmara dos Deputados, que trata da Reforma Administrativa. A estimativa de público foi divulgada pela Polícia Militar.

O grupo reúne funcionários dos Correios, como também outros grupos de funcionários públicos, como integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Eles pediam ainda mais vacinas contra a Covid-19 e alimentos para a população, além de se posicionarem contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A mobilização começou por volta das 7h. Às 9h, o movimento começou a ser desmobilizado. Segundo os organizadores, a intenção do ato era "recepcionar parlamentares e exigir que votem contra o fim dos serviços públicos no Brasil".

A ação é parte da programação dos movimentos contrários à PEC. Os protestos seguem até a próxima quinta-feira (16). Às 15h desta terça, está prevista uma marcha até o Anexo II da Câmara. Os manifestantes querem abordar os parlamentares nos gabinetes.

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Reforma administrativa

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu pautar a votação da PEC 32 no plenário da Casa. O texto altera as regras do serviço público no país e foi encaminhado ao Congresso pelo presidente Bolsonaro. Para passar a valer, o texto precisa de aprovação em dois turnos na Câmara, e depois ainda segue para análise do Senado.

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As novas regras valem para quem ingressar no serviço público depois da promulgação. A proposta atinge pontos sensíveis como a estabilidade do serviço público, que seria extinta. Outro aspecto é o fim das promoções automáticas, como licença-prêmio e férias de mais de 30 dias.

A matéria é alvo de críticas porque não atinge categorias como militares, juízes, membros do Ministério Público e parlamentares.

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