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Márcio França diz que quer achar solução para o Galeão, aeroporto no RJ devolvido à União

Ministro também citou nesta quinta (19) o Aeroporto de Natal e descartou a possibilidade de privatização de portos e aeroportos

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, e Daniel Trevor, da Record TV

Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos, durante entrevista nesta quinta-feira (19)
Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos, durante entrevista nesta quinta-feira (19)

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou nesta quinta-feira (19) que o governo pretende achar uma solução para os aeroportos de Natal, no Rio Grande do Norte, e Tom Jobim, mais conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro.

O Galeão integra a lista de terminais no país que foram devolvidos à gestão pública pela iniciativa privada. Ele destacou que vai se reunir com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), para conversar sobre a situação do aeroporto.

"A nossa preocupação é que vem o Carnaval. O Galeão é importante e queremos ele na plenitude", disse.

Sobre o Aeroporto de Natal, França afirmou que a relicitação foi aprovada nessa quarta (18). Porém, existe uma diferença de cerca de R$ 100 milhões entre a indenização que o governo calculou para os atuais gestores e o valor cobrado pela empresa que gerenciava o terminal.


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"A nova concessão prevê a indenização de quem estava dentro. Há divergência entre números. O que não pode é o serviço ser interrompido ou prejudicado. Nesse período, ou as concessionárias fazem corretamente [o serviço], ou vamos tomar outra atitude", avisou.

Privatização de portos e aeroportos

O ministro Márcio França descartou a possibilidade de privatização de portos e aeroportos. Segundo ele, "a tese vencedora das eleições é contrária à lógica da autoridade portuária". "No mundo todo, não existe nenhum lugar em que foi passada a autoridade portuária para o privado. Discutimos a privatização dos serviços, mas a autoridade não será privatizada", garantiu.


Questionado sobre a ampliação do escoamento nos portos, o ministro afirmou que a previsão é garantir a dragagem adequada, o que não acontece em parte dos terminais portuários. "A previsão inicial é que os portos têm que estar com as dragagens adequadas. Nem todos estão adequados. Alguns navios não chegam [aos portos] na plenitude. Que a gente tenha os portos modernizados e adequados", disse.

De acordo com França, na próxima semana, haverá reunião com os conselhos portuários do país para mudar as direções portuárias.

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