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Marielle: Conselho de Ética ouve testemunhas no processo contra Chiquinho Brazão

Brazão é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília


O Conselho terá 60 dias úteis para conduzir o processo
Brazão foi preso em 24 de março deste ano Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados - 31.5.2023

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados começará a ouvir as testemunhas no processo contra o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) nesta terça-feira (9). Brazão é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

A primeira testemunha a ser ouvida será o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), indicado pela relatora do processo, deputada Jack Rocha (PT-ES). Motta foi citado na delação premiada de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, como um dos políticos monitorados a mando dos irmãos Brazão.

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O depoimento de Motta já foi marcado três vezes, mas não foi realizado. A sessão desta terça-feira começará às 14h.

Testemunhas de Brazão

Na mesma sessão, serão ouvidas as testemunhas indicadas pela defesa de Chiquinho Brazão, incluindo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). Brazão foi secretário municipal de Ação Comunitária na gestão de Paes em 2023. Além do prefeito, outras testemunhas indicadas são:

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  • Jorge Miguel Felippe - Vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
  • Willian Coelho - Vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
  • Marcos Rodrigues Martins - Assessor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
  • Thiago Kwiatkowski Ribeiro - Conselheiro Vice-Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro
  • Ronald Paulo Alves Pereira - Major acusado de monitorar a rotina da Vereadora Marielle, atualmente na Penitenciária Federal em Mato Grosso do Sul
  • Elcio Vieira de Queiroz - Ex-PM acusado de ser um dos executores da Vereadora Marielle, atualmente no Complexo Penitenciário da Papuda

O deputado Reimont (PT-RJ) foi convocado, mas declinou do convite. Os outros convocados ainda não confirmaram presença nesta terça-feira.

Entenda o caso

Em março, agentes da Polícia Federal cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão em diversos endereços do Rio de Janeiro. Entre os presos, estava, o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

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Conforme a investigação, os presos são os autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Eles também são suspeitos da tentativa de assassinato de Fernanda Chaves, assessora de Marielle.

A motivação do crime teria sido um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei, de autoria de Brazão, que regularizava terrenos dominados pela milícia. Marielle era contra o projeto que é considerado o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores.

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