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Matrículas no ensino médio integral triplicam de 2016 a 2024 no Brasil

Cobertura nacional chega a 22%, mas vai de 71% em Pernambuco a menos de 5% em Roraima, Santa Catarina e Distrito Federal

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O número de matrículas no ensino médio integral no Brasil cresceu de 393 mil para 1,3 milhão entre 2016 e 2024.
  • A quantidade de escolas que oferecem esse modelo aumentou de 1.600 para mais de 7.000 no mesmo período.
  • Houve desigualdade na cobertura regional, com estados como Pernambuco atingindo 71% e outros como Roraima com menos de 5%.
  • O modelo de ensino médio integral traz impactos positivos educacionais, econômicos e sociais, especialmente para jovens vulneráveis.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Cobertura do modelo ainda é desigual entre os estados Sumaia Vilela/Agência Brasil - Arquivo

O número de estudantes matriculados no ensino médio integral no Brasil mais que triplicou entre 2016 e 2024 nas redes estaduais, passando de 393 mil para 1,3 milhão de alunos. O avanço também foi acompanhado pelo crescimento das escolas que ofertam o modelo, que passaram de 1.600 para mais de 7.000 no período.

Os dados fazem parte de um estudo do Todos Pela Educação, elaborado a partir de informações do Ministério da Educação, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e da Deed (Diretoria de Estatísticas Educacionais).


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Apesar do aumento, a cobertura do modelo ainda é desigual entre os estados. Pernambuco, Piauí, Ceará e Paraíba ultrapassaram 50% das matrículas em tempo integral — no caso pernambucano, o índice chega a 71%. A média nacional é de 22%.

Em contrapartida, unidades da federação como Roraima, Santa Catarina e o Distrito Federal registram menos de 5% de cobertura.


Segundo Gabriel Corrêa, diretor de Políticas Públicas do Todos Pela Educação, o modelo tem efeitos que vão além do desempenho escolar.

“O Ensino Médio Integral é uma política pública estratégica, com impactos positivos amplos, sejam eles educacionais, econômicos e sociais, especialmente para os jovens mais vulneráveis. A expansão nacional dos últimos anos indica que, ao unir priorização, planejamento e continuidade, é possível ter avanços significativos”, afirmou.


O levantamento também aponta expansão de escolas em estados que partiam de níveis mais baixos de oferta, como Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Além disso, redes que hoje figuram entre as líderes de matrículas em tempo integral, como Piauí, Ceará e Paraíba, também estão entre as que mais ampliaram o número de unidades.


O estudo considera como ensino médio integral as matrículas em turmas presenciais com 35 horas ou mais de atividades semanais, incluindo escolarização regular e atividades complementares.

São classificadas como escolas de ensino médio integral aquelas que oferecem ao menos uma turma presencial com carga horária mínima equivalente.

Perguntas e respostas

Qual foi o aumento no número de matrículas no ensino médio integral no Brasil entre 2016 e 2024?

O número de estudantes matriculados no ensino médio integral no Brasil mais que triplicou, passando de 393 mil para 1,3 milhão de alunos nas redes estaduais.

Como foi o crescimento das escolas que oferecem o modelo de ensino médio integral?

O número de escolas que ofertam o modelo de ensino médio integral aumentou de 1.600 para mais de 7.000 durante o mesmo período.

Quais dados foram utilizados para o estudo sobre o ensino médio integral?

Os dados são parte de um estudo do Todos Pela Educação, elaborado a partir de informações do Ministério da Educação, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e da Deed (Diretoria de Estatísticas Educacionais).

Como está a cobertura do modelo de ensino médio integral entre os estados brasileiros?

A cobertura do modelo ainda é desigual. Estados como Pernambuco, Piauí, Ceará e Paraíba ultrapassaram 50% das matrículas em tempo integral, com Pernambuco alcançando 71%. A média nacional é de 22%, enquanto estados como Roraima, Santa Catarina e o Distrito Federal registram menos de 5% de cobertura.

Qual é a opinião de Gabriel Corrêa sobre o ensino médio integral?

Gabriel Corrêa, diretor de Políticas Públicas do Todos Pela Educação, afirma que o ensino médio integral é uma política pública estratégica com impactos positivos amplos, educacionais, econômicos e sociais, especialmente para os jovens mais vulneráveis. Ele destaca que a expansão nacional dos últimos anos mostra que, com priorização, planejamento e continuidade, é possível alcançar avanços significativos.

Quais estados ampliaram a oferta de escolas de ensino médio integral?

O levantamento aponta a expansão de escolas em estados que tinham níveis mais baixos de oferta, como Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Além disso, estados como Piauí, Ceará e Paraíba, que hoje lideram em matrículas em tempo integral, também ampliaram o número de unidades.

Como é classificado o ensino médio integral segundo o estudo?

O estudo considera como ensino médio integral as matrículas em turmas presenciais com 35 horas ou mais de atividades semanais, incluindo escolarização regular e atividades complementares. As escolas de ensino médio integral são aquelas que oferecem ao menos uma turma presencial com carga horária mínima equivalente.

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