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Cármen Lúcia diz que democracia permanece íntegra mesmo diante de ataques

Em encontro de cortes do Mercosul, ministra do STF ressalta que os direitos fundamentais dependem de ambientes democráticos

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A ministra Cármen Lúcia afirmou que a democracia brasileira permanece "íntegra" durante o X Encontro do Fórum de Cortes Supremas do Mercosul.
  • Ela destacou a importância da defesa da democracia como responsabilidade dos tribunais, diante de ações antidemocráticas.
  • O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo envolvimento em atos golpistas.
  • Cármen Lúcia entregou um broche simbolizando a "democracia inabalada" durante o evento, em resposta a ataques às instituições em 8 de janeiro.

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Brasília (DF), 11/09/2025 - A ministra Cármen Lúcia durante sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que realiza o quinto dia de julgamento dos réus do Núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Durante evento, ministra distribuiu broches com a inscrição 'democracia inabalada' Marcelo Camargo/Agência Brasil - 11.9.2025

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia afirmou, nesta sexta-feira (28), durante o X Encontro do Fórum de Cortes Supremas do Mercosul, que a democracia brasileira segue “sem abalos”, mesmo diante das constantes tentativas de rompê-la.

O fórum reúne representantes do Poder Judiciário dos países que integram o bloco. Cármen Lúcia destacou que a defesa da democracia permanece como a principal responsabilidade dos tribunais em um cenário marcado por ações antidemocráticas.


“Garantimos que a democracia no Brasil se mantivesse íntegra; a Constituição, cumprida, e os direitos fundamentais dos brasileiros continuassem a ser buscados e assegurados pela instância judicial. É uma reafirmação de que mantemos, sem abalo à democracia, mesmo que haja tentativa de abalo às instituições”, declarou a ministra.

A manifestação ocorreu na mesma semana em que o Supremo decretou, por unanimidade, o início do cumprimento de pena do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos demais réus do “núcleo 1” da trama golpista, que visava abolir o Estado Democrático de Direito.


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O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu a maior condenação, de 27 anos e 3 meses de prisão. Ele cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.

Em seu discurso, Cármen Lúcia afirmou que “todos os direitos fundamentais dependem dos ambientes democráticos” e disse que o Judiciário brasileiro só conseguirá protegê-los se continuar atuando em defesa da democracia, “como tem feito”.


Durante o evento, a ministra entregou aos membros do fórum um broche com a inscrição “democracia inabalada”, símbolo adotado pelo Supremo após os atos antidemocráticos que destruíram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Presente no encontro, o ministro e presidente da Suprema Corte, Edson Fachin, também ressaltou a resistência das instituições.


“Com esse bóton, afirmamos que as instituições brasileiras resistiram àqueles ataques e às agressões, e seguiram como ainda seguem firmes e, portanto, inabaladas, sem abalos, sem fraturas, assim como a nossa democracia”.

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