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Ministro da Justiça diz que morte de Genivaldo é caso isolado

Anderson Torres disse que morte em 'câmara de gás' foi lamentável, mas que ele não pode fazer juízo de valor sobre ação 

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em audiência pública na Câmara
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em audiência pública na Câmara O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em audiência pública na Câmara

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse nesta quarta-feira (15) que lamenta a morte de Genivaldo de Jesus Santos, que foi asfixiado com spray de pimenta e gás lacrimogêneo por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dentro de uma viatura, em Sergipe, no fim de maio, mas evitou criticar a ação dos funcionários da corporação.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Torres afirmou ter certeza de que o caso de Genivaldo foi isolado. Segundo ele, "esse ato não condiz com a realidade da Polícia Rodoviária Federal". "Mas eu não estou fazendo juízo de valor. Até porque nem posso”, comentou o ministro.

O ministro foi questionado sobre o motivo de os policiais envolvidos na morte não terem sido presos e se limitou a dizer que a Justiça Federal em Sergipe negou o pedido de prisão preventiva dos agentes. "Estamos submissos às decisões judiciais, por óbvio. Não vim aqui para fazer juízo de valor, porque sou instância no processo administrativo."

Torres destacou que a morte de Genivaldo foi "um caso grave e lamentável". Ele garantiu que o Ministério da Justiça e Segurança Pública fez tudo o que podia para investigar o caso. "Desde o primeiro momento que vimos as imagens, a notícia, fizemos o que nos cabia, e os atos estão em andamento."

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Além do ministro, participou da audiência o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques. Ele ressaltou que "o que aconteceu em Sergipe nunca foi ensinado em nenhuma escola da PRF, na nossa universidade, em nenhum curso da instituição".

"Não ocorreu qualquer tipo de orientação para aquele procedimento. A instituição entende que aquele fato é grave e vai trabalhar para a devida apuração", frisou Vasques.

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