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Ministros de Lula comentam julgamento de Bolsonaro: ‘Dia histórico para a democracia’

Julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus integrantes do núcleo 1 da trama golpista começa nesta terça

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministros de Lula chamam o julgamento de Bolsonaro de dia histórico para a democracia.
  • Rui Costa destaca que tentativas de assassinato de líderes não podem ficar impunes.
  • Gleisi Hoffmann enfatiza que o julgamento representa um encontro com a democracia e o fim da impunidade.
  • Deputados afirmam que Bolsonaro é julgado por liderar organização criminosa e planejar golpe de Estado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Bolsonaro e outros sete réus começaram a ser julgados nesta terça Pedro Gontijo/Senado Federal - 21/07/2025

Alguns ministros e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentaram, nesta terça-feira (2), o começo do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus integrantes do núcleo 1 da trama golpista. A maioria deles classificou o julgamento como um dia histórico para a democracia (veja abaixo).

No começo da manhã, por exemplo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, observou em entrevista a uma rádio local que uma pessoa não pode “tramar a morte de um presidente eleito e isso ficar impune”.


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A declaração foi feita em referência ao Plano Punhal Verde Amarelo, em que supostamente era planejado matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. A trama teria sido pensada como forma de impedir a posse de Lula em 2023 e para que houvesse um suposto golpe de Estado.

“O judiciário vai fazer o julgamento com base nas provas que foram recolhidas. É evidente que o país quer que se julgue as pessoas por crimes que cometeram. Você não pode, na minha opinião, tramar a morte de um presidente eleito, de um vice-presidente e preparar a morte de um ministro do Supremo Tribunal Federal e isso ficar impune”, disse Rui.


Para o titular da Casa Civil, cada membro envolvido na tentativa de golpe deve ser julgado “conforme o tamanho da sua participação nos crimes cometidos”.

“Cada um deve receber, eventualmente, a pena que corresponda a responsabilidade que ele teve nessa tentativa de crime. Porque não é possível que isso fique impune. Eu digo sempre que a impunidade é irmã gêmea da criminalidade. Toda vez que aumenta a impunidade, aumenta a criminalidade, porque estimula as pessoas a cometerem crimes já que acham que não vão pagar por eles”, analisou.


Além de Rui Costa, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, definiu, nas redes sociais, o julgamento do ex-presidente como um encontro com a democracia.

“O Brasil tem hoje um encontro marcado com a democracia. O julgamento da ação penal do golpe pelo Supremo Tribunal Federal marca o fim de um ciclo histórico, em que permaneciam impunes os que atentavam contra o estado de direito e os governos eleitos pelo povo em nosso país. Todos os ritos do devido processo legal, a presunção de inocência e o direito de defesa foram rigorosamente observados, o que jamais teria acontecido sob as ditaduras do passado ou naquela que os réus, civis e militares, tentaram nos impor”, escreveu.


Ela acrescentou que, agora, “a Justiça terá a palavra final”. “Que seja para afirmar ao Brasil e ao mundo que a era dos golpes e do arbítrio acabou. Democracia Sempre!”, afirmou.

Também se posicionou o ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula e deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). “Ele (Bolsonaro) está sendo julgado por liderar uma organização criminosa armada, planejar um golpe de Estado, atacar a democracia e até cogitar assassinatos”, disse.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), foi na mesma linha de Gleisi e disse que o julgamento é um dia histórico para a democracia brasileira. “Dia histórico para a democracia brasileira. Dois momentos marcam a história da democracia. A promulgação da Carta em 1988 e hoje o julgamento do comando golpista de 8 de janeiro de 2023”, escreveu.

Perguntas e Respostas

Qual é o tema do julgamento mencionado no texto?

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus integrantes do núcleo 1 da trama golpista, que começou nesta terça-feira (2).

Como os ministros de Lula reagiram ao início do julgamento?

Os ministros e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificaram o julgamento como um dia histórico para a democracia.

O que disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, sobre o julgamento?

Rui Costa afirmou que não se pode tramar a morte de um presidente eleito e ficar impune. Ele mencionou o Plano Punhal Verde Amarelo, que supostamente planejava assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Qual a posição de Rui Costa sobre a responsabilidade dos envolvidos na tentativa de golpe?

Rui Costa destacou que cada membro envolvido deve ser julgado conforme sua participação nos crimes cometidos e que a impunidade estimula a criminalidade.

Como a ministra Gleisi Hoffmann se posicionou sobre o julgamento?

Gleisi Hoffmann definiu o julgamento como um encontro com a democracia e afirmou que marca o fim de um ciclo histórico de impunidade para aqueles que atentaram contra o estado de direito.

O que Paulo Pimenta disse sobre Jair Bolsonaro?

Paulo Pimenta afirmou que Bolsonaro está sendo julgado por liderar uma organização criminosa armada, planejar um golpe de Estado, atacar a democracia e cogitar assassinatos.

Qual foi a declaração do líder do governo na Câmara, José Guimarães, sobre o julgamento?

José Guimarães declarou que o julgamento é um dia histórico para a democracia brasileira, comparando-o à promulgação da Constituição de 1988.

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