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Moraes arquiva ação que pede apreensão de passaporte de Eduardo Bolsonaro

Decisão ocorre após a PGR se manifestar horas depois de Eduardo anunciar que vai se licenciar do mandato e viver nos Estados Unidos

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Moraes arquiva ação que pede apreensão de passaporte de Eduardo Bolsonaro Fellipe Sampaio /STF - 13/03/2025

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou o arquivamento de um pedido para apreender o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão ocorre após a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestar contrária à solicitação horas depois de Eduardo anunciar que vai se licenciar do mandato e viver nos Estados Unidos por tempo indefinido.

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O ministro alegou que a Corte não pode abrir uma ação penal sem denúncia do Ministério Público. “Assim, tendo o Ministério Público requerido o arquivamento no prazo legal, não cabe ação penal privada subsidiária, ou a título originário”, disse Moraes.


O pedido para apreender o passaporte do Eduardo foi feito em uma notícia-crime apresentada na PGR e no STF pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e pelo deputado Rogério Correia (PT-MG). Eles acusam Eduardo de atentado à soberania nacional.

Na manhã desta terça-feira, Eduardo anunciou que vai se licenciar do mandato parlamentar. Em vídeo postado nas redes sociais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai ficar nos Estados Unidos para buscar as “justas punições” ao ministro do STF Alexandre de Moraes.


No vídeo, ele afirma que o ministro está tentando usar seu mandato como “cabresto, ferramenta de chantagem e coação do regime de exceção”, sendo um instrumento para prendê-lo e impedi-lo de representar os interesses do país.

“Não irei me acovardar, não irei me submeter ao regime de exceção e aos seus truques sujos. [...] Só retornarei quando você [Moraes] estiver devidamente punido”, ressaltou.


Segundo ele, “não é fácil” se afastar temporariamente do cargo de deputado federal. “Não é fácil saber que meu pai pode ser injustamente preso e talvez eu jamais tenha a chance de reencontrá-lo pessoalmente de novo. Não tenho dúvida: o plano dos nossos inimigos é encarcerá-lo para assassiná-lo na prisão ou deixá-lo lá perpetuamente”, reiterou.

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