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Invasão do Planalto, STF e Congresso em Brasília

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Moraes arquiva notícia-crime de Nikolas Ferreira contra Flávio Dino

Deputado eleito acusava o ministro da Justiça de eventual omissão em relação aos ataques em Brasília 

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, que arquivou a notícia crime
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, que arquivou a notícia crime Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, que arquivou a notícia crime

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma notícia-crime apresentada pelo deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) contra o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB). Na ação, o parlamentar acusava Dino de omissão em relação aos ataques ocorridos em Brasília no último domingo (8). 

No documento, Nikolas afirmou que Dino foi avisado por órgãos de inteligência sobre o risco de ataques contra as sedes dos três poderes e que não agiu para evitar os atentados. De acordo com Nikolas, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enviou relatórios sobre os riscos ao Ministério da Justiça.

No último domingo (8), quando extremistas invadiram a sede do Supremo, do Congresso e o Palácio do Planalto, Dino estava na Esplanada dos Ministérios.

Leia também: Vândalos assinaram livro de visitas do Museu do Senado durante invasão

Ele chegou a convocar a Força Nacional dias antes da realização dos atos. Não cabe recurso do arquivamento. Para Moraes, não foram apresentadas provas de omissão do ministro da Justiça, nem indícios da prática de crime.

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Quadro 'As mulatas', pintado por Di Cavalcanti e exposto no Palácio do Planalto
Bailarina, escultura de bronze polido do modernista Victor Brecheret, foi destruída pelos vândalos. A obra, criada em 1920, foi arrancada do pedestal e deixada no chão de uma das salas do Congresso Nacional
Feito em vidro temperado pela artista escultora, pintora e desenhista Marianne Peretti, o painel Araguaia fica no Salão Verde do Congresso Nacional. A obra foi instalada no local em 1977, em um projeto de decoração de Oscar Niemeyer. No painel, a artista usou uma técnica que parece dar movimento às figuras geométricas colocadas sobre o vidro, lembrando o curso de um rio
Estátua simbolizando a Justiça, em frente à sede do Supremo Tribunal Federal, na praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). (Brasília, DF, 08.03.2003, 12h40. Foto de Bruno Stuckert/Folhapress)
Escultura de bronze criada pelo artista Bruno Giorgi, O Flautista foi encontrado em pedaços no salão do terceiro andar do Palácio do Planalto. A obra era avaliada em R$ 250 mil. Na foto, uma escultura da mesma série do artista
Presente da corte francesa para o rei Dom João VI, o relógio de Balthazar Martinot, relojoeiro de Luis XIV, chegou ao Brasil no começo do século XIX. Existem apenas dois relógios deste artista: o outro está exposto no Palácio de Versalhes, mas possui a metade do tamanho da peça que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor desta peça é considerado fora de padrão. O diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, diz que será possível realizar a recuperação da maioria das obras vandalizadas, mas estima como "muito difícil" a restauração do relógio

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Quadro 'As mulatas', pintado por Di Cavalcanti e exposto no Palácio do Planalto
Bailarina, escultura de bronze polido do modernista Victor Brecheret, foi destruída pelos vândalos. A obra, criada em 1920, foi arrancada do pedestal e deixada no chão de uma das salas do Congresso Nacional
Feito em vidro temperado pela artista escultora, pintora e desenhista Marianne Peretti, o painel Araguaia fica no Salão Verde do Congresso Nacional. A obra foi instalada no local em 1977, em um projeto de decoração de Oscar Niemeyer. No painel, a artista usou uma técnica que parece dar movimento às figuras geométricas colocadas sobre o vidro, lembrando o curso de um rio
Estátua simbolizando a Justiça, em frente à sede do Supremo Tribunal Federal, na praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). (Brasília, DF, 08.03.2003, 12h40. Foto de Bruno Stuckert/Folhapress)
Escultura de bronze criada pelo artista Bruno Giorgi, O Flautista foi encontrado em pedaços no salão do terceiro andar do Palácio do Planalto. A obra era avaliada em R$ 250 mil. Na foto, uma escultura da mesma série do artista
Presente da corte francesa para o rei Dom João VI, o relógio de Balthazar Martinot, relojoeiro de Luis XIV, chegou ao Brasil no começo do século XIX. Existem apenas dois relógios deste artista: o outro está exposto no Palácio de Versalhes, mas possui a metade do tamanho da peça que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor desta peça é considerado fora de padrão. O diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, diz que será possível realizar a recuperação da maioria das obras vandalizadas, mas estima como "muito difícil" a restauração do relógio

DEPOIS: Quadro 'As mulatas', pintado por Di Cavalcanti e exposto no Palácio do Planalto

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