Motta defende diplomacia, mas cita ‘resposta firme’ a medidas como o tarifaço de Trump
Presidente da Câmara lembrou aprovação da reciprocidade e criticou decisões com impacto econômico para interferência em ‘assuntos internos’
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
RESUMO DA NOTÍCIA
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O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nesta terça-feira (29) a atuação da diplomacia, mas citou a possibilidade de uma “resposta firme” do Brasil no campo comercial, pela lei de reciprocidade.
“O Brasil tem ferramentas adequadas para responder a práticas discriminatórias em relação aos produtos brasileiros. É uma resposta serena, mas firme”, disse.
A declaração fez parte de discurso da 6ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamento, em Genebra. Ao longo das falas, Motta também criticou decisões econômicas motivadas para a interferência a outros países.
“Firme em linha com a nossa profunda preocupação com o uso de medidas comerciais unilaterais para fins protecionistas e para ingerência em assuntos internos de outros países”, afirmou Motta a cerca de 20 representantes de parlamentos.
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A avaliação não citou diretamente os Estados Unidos ou o presidente Donald Trump, que decidiu implementar taxas de 50% sobre exportações brasileiras, mas marca posição de parlamentares a três dias do início das cobranças extras.
Representantes brasileiros insistem em avanço de negociações dentro da diplomacia, mas ainda não há sinal de que possa haver alguma mudança em relação às tarifas a partir de sexta-feira (1°).
Senadores também têm realizado reuniões para abrir espaços de diálogo ao Brasil. Uma comitiva nos Estados Unidos realizou encontros com empresários e busca apoio político para revisão das taxas a congressistas norte-americanos.
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