Motta destaca isenção do Imposto de Renda como avanço na justiça social
Nas redes sociais, presidente da Câmara dos Deputados destacou com matéria ‘sempre foi prioridade’ para a gestão
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), usou as redes sociais para destacar que a possível isenção do Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5.000 é um “avanço na justiça social do país”.
A proposta está na pauta da Câmara dos Deputados desta quarta-feira (1º). “Hoje é um dia muito importante, inclui o projeto de isenção de Imposto de Renda na pauta de votação. A matéria sempre foi uma prioridade da minha gestão”, destacou.
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Nessa terça-feira (30), Motta esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para conversar sobre o tema e reafirmar que a Câmara vai votar o projeto.
No mesmo dia, o relator da proposta, deputado Arthur Lira (PP-AL), apresentou o parecer dele à bancada ruralista — que conta com 303 deputados.
Na reunião, segundo apurou o R7, Lira recebeu um pedido mudar o relatório e incluir pontos defendidos pelo agronegócio, como o aumento do limite da isenção para produtores rurais.
A proposta
A proposta na Câmara prevê retirar a cobrança do IR para quem ganha até R$ 5.000, além de permitir um benefício gradual até R$ 7.350. Segundo o relator do texto, deputado Arthur Lira (PP-AL), as adequações devem beneficiar até 16 milhões de brasileiros.
A adequação para as faixas de renda tem amplo apoio entre deputados e deve avançar de forma “unânime”, segundo indicou o relator. Parlamentares ainda discutem as formas de compensação que são previstas no texto.
Governo apoia relatório de Lira
A proposta foi encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional em março. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, elogiou o relatório de Lira e disse que o governo apoia o parecer dele.
“Concordamos com o relatório do deputado Arthur Lira, achamos que está muito bom”, destacou Gleisi a jornalistas, ao elogiar uma das mudanças feitas pelo relator — o texto do Executivo previa isenção total para quem recebe até R$ 5.000 e parcial para aqueles que ganham até R$ 7.000; Lira elevou este limite para R$ 7.350.
“Achamos [a mudança] muito importante. Queremos, obviamente, que seja aprovado como está em plenário, porque nos dá condição de dar isenção para quem ganha até 5.000 e fazer a compensação. Então, está muito equilibrado”, completou.
Lira estima que as medidas devem beneficiar até 16 milhões de brasileiros.
O relator também destaca que a ampliação da faixa de isenção tem amplo apoio na Câmara e deve avançar de forma “unânime”, mas parlamentares ainda discutem as formas de compensação previstas no texto.
Para bancar o benefício, o Planalto sugeriu medidas que geraram debate entre os deputados, como cobrar mais impostos dos super-ricos, liberar taxas ligadas à infraestrutura e aproveitar recursos de universidades que participam do Prouni (Programa Universidade para Todos).
Após análise da Câmara, o texto seguirá para avaliação do Senado.
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