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Mulher de Mauro Cid e filha de Villas Bôas articularam 'invadir Brasília' e derrubar Moraes

Polícia Federal recuperou conversas entre as mulheres sobre planejamento de atos contra o resultado das eleições

Brasília|Do R7, em Brasília, com informações da Agência Estado

Manifestação no QG do Exército
Manifestação no QG do Exército

A mulher do tenente-coronel Mauro Cid, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, e a filha do general Eduardo Villas Bôas, Ticiana Villas Bôas, articularam atos extremistas para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições. Mensagens obtidas pela Polícia Federal revelam que as duas tramaram a invasão de Brasília e a queda do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Nas mensagens, elas defendem uma nova eleição, com voto impresso, e a destituição de Moraes, que, segundo Gabriela, "tem que cair". "Estamos diante de um momento tenso onde temos que pressionar o Congresso", escreve Gabriela. A filha do general e ex-comandante do Exército responde: "Ou isso, ou a queda do Moraes".

Gabriela também sugere uma mobilização de caminhoneiros, que, na época, estavam obstruindo rodovias federais em protesto contra a vitória de Lula. "Invadir Brasília como no 7 de setembro e dessa vez o presidente, com toda essa força, agirá."

Conversa entre Gabriela Cid e Ticiana Villas Bôas
Conversa entre Gabriela Cid e Ticiana Villas Bôas

A mulher de Mauro Cid, que é ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também parece mobilizar doações aos manifestantes e convocar amigos para os protestos. "Não estamos mais em tempo de brincadeira", escreve. "As Forças Armadas estão ao nosso lado."


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Gabriela chega a sugerir a confecção de cartazes com mensagens como "senadores covardes", "Rodrigo Pacheco culpado" e "impeachment AM" (Alexandre de Moraes).

Além dessa investigação, a mulher de Cid também está envolvida no inquérito que apura fraude nos cartões de vacina da Covid-19. Ela confessou ter usado um comprovante falso. Mauro está preso desde 3 de maio, após uma operação da PF que investigava o suposto esquema de fraudes nos cartões, a qual também envolve dados de Bolsonaro.

Procurada, a defesa de Mauro e Gabriela Cid informou que, "por respeito ao Supremo Tribunal Federal, todas as manifestações defensivas serão feitas apenas nos autos do processo". A reportagem busca contato com Ticiana, e o espaço está aberto para manifestação. 

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