'Não iremos aceitar atos terroristas e vândalos no DF', diz Celina Leão
Governadora em exercício afirmou que passou a mensagem durante a reunião com Lula e governadores nesta segunda-feira (9)
Brasília|Sarah Paes, do R7, em Brasília
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou, nesta terça-feira (10), que espera ter deixado claro na reunião com governadores na noite de segunda-feira (9) que o Governo do DF também não aceita os atos de vandalismo praticados no Distrito Federal no último domingo (8).
“Acho que ficou muito claro que nós também não iremos aceitar atos terroristas e vândalos quebrando e dilapidando o patrimônio público aqui no Distrito Federal”, disse, durante agenda de lançamento de obras de drenagem de alagamentos.
A reunião emergencial foi realizada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, em Brasília. Participaram os governadores e vice-governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, além de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Em seu discurso, Celina Leão afirmou estar sempre em contato com o interventor Ricardo Cappelli e com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. “Estamos em contato diuturnamente com a equipe dos interventores da área de segurança, pois estamos dando todo o suporte administrativo a toda a área, com diálogo com o governo federal, com todos os órgãos e os poderes constituídos da República”.
Ela explicou, ainda, que é o GDF que está prestando o suporte logístico às pessoas que foram detidas após o desmonte do acampamento que estava montado há aproximadamente 60 dias em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.
“Nós temos dado todo um reforço nessa área da segurança pública porque nós estamos com as pessoas detidas. A parte de alimentação, a parte médica, toda a parte de suporte está sendo ofertada pelo Governo do Distrito Federal, então há um diálogo aberto nisso.”
Celina Leão assumiu o governo após o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O emedebista ficará afastado por, pelo menos, 90 dias.