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R7 Brasília

Nova operação apura fraude no transporte escolar em mais seis cidades de Tocantins

Ação da CGU e PF investiga desvio de R$ 740 mil; primeira fase apontou prejuízo de R$ 23 milhões em outros nove municípios 

Brasília|Rossini Gomes, do R7, em Brasília

Trabalhos contam com a participação de dois auditores da CGU e de 60 policiais federais
Trabalhos contam com a participação de dois auditores da CGU e de 60 policiais federais

A investigação em torno do desvio de R$ 23 milhões no transporte escolar de nove municípios do Tocantins foi ampliada nesta terça-feira (24) com a deflagração da Operação Catilinárias II. A ação apura agora um prejuízo de R$ 740 mil causado por prefeitos de outras outras seis cidades do estado: Gurupi, Figueirópolis, Jaú, Paranã, Peixe e São Salvador.

A apuração é feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) em parceria com a Polícia Federal. Essa segunda parte da operação cumpre 14 mandados de busca e apreensão em sete cidades tocantinenses e em Goiânia, em Goiás. Os trabalhos contam com a participação de dois auditores da CGU e de 60 policiais federais.

Na primeira fase da operação, as autoridades apuraram irregularidades em contratos nos municípios de Araguaína, Araguatins, Babaçulândia, Filadélfia, Goiatins, Nova Olinda, Riachinho, São Bento e Xambioá. Na ocasião foram cumpridos 73 mandados de busca e apreensão e cinco medidas de afastamento da função pública e proibição de acesso a órgãos públicos.

Os investigados revelaram a existência de rotas fantasma e adulteração de documentos nos processos para permitir o recebimento de recursos por serviços não prestados e o pagamento de mais de R$ 5 milhões em vantagem indevida a ex-prefeitos e ex-secretários.


LEIA TAMBÉM: Operação apura desvio de R$ 23 mi em transporte escolar no Tocantins

"A segunda fase da Operação Catilinárias tem foco em seis municípios da região sul do estado, o que demonstra a extensão e complexidade do suposto esquema. As investigações identificaram indícios de conluio entre várias empresas para fraudar as licitações. As propostas de preço teriam sido elaboradas pela mesma pessoa, antes mesmo da abertura dos processos licitatórios", informa a CGU.


Ao Ministério Público Federal, os investigados revelaram que o total de quilômetros percorridos pelos veículos era ampliado para permitir o superfaturamento dos pagamentos. O valor indevido seria destinado a agentes públicos, com parte da verba sendo usada para a realização de festas e aquisição de presentes.

Denúncia

A Controladoria-Geral da União, por meio da Ouvidoria-Geral da União, mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, bastando escolher a opção "Não identificado".

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