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Novo arcabouço fiscal deve ser apresentado em março, diz Tebet

Regra será implementada via projeto de lei complementar e deve passar pelo presidente Lula antes de ir para o Congresso

Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília

Ministra Simone Tebet durante solenidade de abertura da Semana da Mulher 2023
Ministra Simone Tebet durante solenidade de abertura da Semana da Mulher 2023 Ministra Simone Tebet durante solenidade de abertura da Semana da Mulher 2023

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o desenho do novo arcabouço fiscal do país está pronto e deve ser apresentado em março. Segundo ela, uma reunião será feita ainda nesta semana para fechar alguns cálculos e, na sequência, a proposta será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Leia mais: Nova âncora fiscal deve incluir aumento de despesas e preocupa especialistas

“A proposta vem agora em março. Vamos ter essa reunião para ver a fase final. Será um arcabouço justo, que vai olhar pelos dois lados, da receita e das despesas, com responsabilidade social, mas sabendo que não há social sem fiscal”, afirmou Tebet.

A ideia do governo é andar com a proposta a tempo de permitir que o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 seja enviado ao Congresso com a nova regra, que vai substituir o teto de gastos. Esse novo arcabouço é visto por especialistas como crucial para o início do processo de redução da taxa de juros pelo Banco Central (BC).

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PEC do estouro

A discussão sobre a necessidade de construir uma nova regra de teto de gastos para o país foi levantada ainda antes da posse do presidente Lula, com a apresentação da PEC do estouro.

A PEC inicial protocolada no Congresso pelo governo de transição tirava da regra do teto de gastos todo o valor do Bolsa Família, calculado em R$ 175 bilhões. 

Depois de sofrer resistência no Senado e na Câmara, o texto foi modificado e flexibilizou em R$ 145 bilhões o teto de gastos; no entanto, apenas para este ano. Um dos acordos para a aprovação da PEC era a apresentação de um novo arcabouço fiscal, com regras específicas para o teto de gastos, ainda em 2023.

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