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Oposição pede investigação sobre Erika Hilton por polêmica com maquiadores

Deputados acionaram MPF e Conselho de Ética da Câmara; parlamentar nega irregularidades

Brasília|Do R7, em Brasília

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A deputada Érika Hilton (PSOL-SP) foi alvo de um pedido para apuração de improbidade
A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) é alvo de um pedido da oposição para investigação de contratações no gabinete Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados - 07.05.2025

A oposição ao governo na Câmara pediu investigações sobre a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) pela polêmica envolvendo a contratação de maquiadores com dinheiro público. Os pedidos foram oficializados nesta terça-feira (24) ao MPF (Ministério Público Federal) e ao Conselho de Ética da Câmara.

A representação apresentada ao MPF pede uma avaliação para confirmar se houve improbidade administrativa por parte da deputada e dos dois maquiadores citados, os secretários parlamentares Ronaldo Hass e Índy da Rocha.


Como justificativa, o pedido destaca publicações em redes sociais que mostram registros de maquiagens e questiona os salários recebidos na Câmara, de R$ 2.000 e R$ 9.000.

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Em outra frente, o deputado estadual Guto Zacarias (União-SP) acionou a PGR (Procuradoria-Geral da República), alegando improbidade administrativa nas contratações.


Ronaldo Hass e Índy da Rocha são assessores de gabinete de Erika Hilton, e os salários deles são custeados pelos recursos do mandato da parlamentar. Eles estão entre os 14 nomes da equipe da deputada. Por regra, ela tem direito a 25 secretários para assessoria do cargo político.

A deputada nega que as contratações tenham sido feitas com fim pessoal e diz que os dois maquiadores atuam como secretários parlamentares, desempenhando funções ligadas ao gabinete, como atuação em comissões e audiências, produção de relatórios, preparação de briefings, diálogo com a população e acompanhamento da agenda em Brasília e durante viagens.


De todo modo, Erika confirma que Ronaldo Hass e Índy da Rocha são maquiadores, mas argumenta que isso não impede que eles desempenhem outras atividades no gabinete.

Ronaldo aparece nos registros da Câmara desde maio de 2024. Em maio, ele recebeu R$ 9.678,22 bruto de salário.


Índy foi contratado em dezembro do ano passado, e em maio recebeu R$ 2.126,59. Ambos compartilharam registros de maquiagens da deputada por redes sociais.

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