Pablo Marçal diz que foi impedido de subir no caminhão de Bolsonaro na Paulista
Segundo Marçal, Bolsonaro o convidou para o local e, mesmo sem subir no veículo, o candidato foi recepcionado pelos presentes
O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) disse neste sábado (7) que foi impedido de subir no caminhão onde estava o ex-presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista. Segundo Marçal, Bolsonaro o convidou para o local. O candidato voltou neste sábado de uma viagem ao exterior com o objetivo de “internacionalizar” sua campanha. Mesmo sem subir no veículo, o candidato foi recepcionado pelos presentes.
Leia Mais
“Voltei para o Brasil e fui direto para o ato patriótico na Avenida Paulista, para o qual fui convidado pelo próprio presidente Bolsonaro. Fui surpreendido com o impedimento do acesso ao caminhão. Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo. Não vai ter segundo turno”, disse em nota.
A RECORD confirmou que o candidato se encontraria com algum presidente durante sua estadia no exterior. Na última quarta-feira (4), Marçal anunciou que já havia marcado viagens para pelo menos três países, com datas previstas para breve. “Queremos trazer uma nova perspectiva e ampliar a visibilidade da nossa campanha internacionalmente”, disse o candidato aos jornalistas.
As campanhas eleitorais tiveram início em 16 de agosto e seguem até a véspera do pleito, marcado para 6 de outubro. No período, os candidatos podem pedir votos abertamente em atos de campanha, reuniões, congressos, seminários, materiais impressos e redes sociais. Os eventos podem ser transmitidos ao vivo nos perfis e canais dos candidatos e partidos.
Em agosto, Marçal teve as redes sociais suspensas após determinação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo. A ação foi movida pelo PSB e atinge os perfis de Marçal nas redes Facebook, Youtube, Instagram, Meta, TikTok e X (ex-Twitter). Marçal tem quase 20 milhões de seguidores nas plataformas. A decisão foi proferida em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que acusa abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação.
Em resposta, o candidato criticou a decisão da Justiça. Para ele, o tribunal agiu com objetivo eleitoral, mas que “ninguém vai conseguir” pará-lo. “No dia que alcancei 13 milhões de seguidores, eles irão derrubar minhas redes sociais”, disse.