Manifesto ‘Parcelo Sim’ ultrapassa um milhão de assinaturas dois meses após lançamento
Movimento defende a manutenção das regras do parcelamento sem juros no cartão
Brasília|Do R7, em Brasília
O movimento ‘Parcelo Sim’, que reúne 24 importantes associações ligadas aos setores de comércio, empreendedorismo e defesa do consumidor ultrapassou a marca de um milhão de assinaturas após dois meses do lançamento do manifesto. A proposta do movimento é defender a manutenção das regras do parcelamento sem juros no cartão.
“Com a marca de um milhão de assinaturas ultrapassada, ficou claro que a população, principalmente a mais vulnerável economicamente, não quer e não vai abrir mão da possibilidade de fazer compras parceladas sem juros. A manutenção do parcelado sem juros e o número de um milhão de assinaturas são uma conquista histórica dos brasileiros”, diz Paulo Solmucci Júnior, presidente da Abrasel.
Em 2023 o parcelamento sem juros passou por uma revisão técnica, política e de valor para a sociedade, coordenada pelo Banco Central, parlamento e governo federal. A modalidade passou por estudos técnicos, pesquisas e avaliações no Congresso Nacional. O resultado mostrou que o parcelamento sem juros é a forma preferida de comprar e vender do brasileiro.
Diante desse cenário, o parlamento e o Conselho Monetário Nacional decidiram não limitar o parcelamento sem juros. Também foram determinadas leis para a restrição dos juros, antes de até 400% ao ano, para no máximo 100% ao ano, assim como para estabelecer a possibilidade de portabilidade de dívidas a partir de julho de 2024.
“Para o empreendedor, o Parcelado Sem Juros é uma ferramenta fundamental. Não faria nenhum sentido mudar as regras só para “agradar” aos grandes bancos. Temos que pensar nos milhões de brasileiros que acordam cedo todos os dias para tocar seus negócios e precisam contar com o cartão na gestão financeira do negócio. O parcelado sem juros é bom para quem compra e bom para quem vende”, destaca Henrique Lian, presidente de Relações Institucionais e mídia da Proteste.
O movimento defende ainda que não deve existir nenhuma limitação no número de parcelas, pois entende-se que essa é uma conquista do consumidor: negociar com o comerciante em quantas parcelas quer pagar.
Entidades que fazem parte do movimento:
Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro)
Associação Brasileira da Indústria do Chocolate, Amendoim e Balas (ABICAB)
Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD) Associação Brasileira dos Lojistas Satélites de Shoppings (ABLOS)
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)
Associação Brasileira de Academias (ACAD)
Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
Associação de Lojistas do Brás (Alobras)
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP)
Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP)
Parcele na Hora
Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor)
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (Univinco)
Acelera Varejo
Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços (Afrac)
Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco)
Associação Brasileira de Varejo em Shopping (ABVS)
Associação Brasileira de Franqueados (ASBRAF)
Associação de Lojistas de Shopping de Pernambuco (Aloshop Pernambuco)
Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife)
Sindicato dos Lojistas do Comércio de Bens e Serviços do Recife (Sindilojas Recife)
Sindicato do Comércio Varejista e Lojista do Comércio de São Paulo (SINDILOJAS-SP)
Frente Parlamentar da Agropecuária
Parlamentar de Comércio e Serviços
Frente Parlamentar do Empreendedorismo