Polícia Federal prende hacker suspeito de invadir sistemas e vender dados da corporação
No universo digital, segundo a PF, o hacker é reconhecido como um agente malicioso que expõe grandes bases de dados
A Polícia Federal prendeu em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (16), um homem suspeito de invadir sistemas da corporação e de outras entidades internacionais. De acordo com a PF, o indivíduo é o autor de duas publicações de venda de informações policiais, ocorridas em 22 de maio de 2020 e 22 de fevereiro de 2022.
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“O preso se vangloriava de ser o autor de várias invasões cibernéticas em vários países, declarando em páginas da internet ter exposto informações confidenciais de 80.000 integrantes da InfraGard, uma colaboração entre o FBI (Federal Bureau of Investigation) e entidades privadas de infraestrutura crítica dos Estados Unidos da América”, informa a Polícia Federal.
No universo digital, segundo a PF, o hacker é reconhecido como um agente malicioso que expõe grandes bases de dados.
Ataques Nacionais
Em abril, a corporação abriu um inquérito sobre uma possível invasão hacker no sistema de passaporte, com tentativa de acesso a informações internas.
Em setembro, o STF (Supremo Tribunal Federal), a Polícia Federal e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informaram terem sofrido ataques hackers. Os episódios foram registrados em meio ao bloqueio da rede social X (antigo Twitter), ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes em 30 de agosto.
Todas as instituições informaram depois que os sistemas afetados pela investida hacker já foram restabelecidos e que não houve prejuízos.