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PGR reúne gabinete de crise para conter protestos pedindo intervenção militar 

Grupo elabora ações estratégicas contra atos violentos e antidemocráticos que extrapolam o direito a manifestações 

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Rodovia bloqueada por manifestantes que contestam resultado das eleições de 2022
Rodovia bloqueada por manifestantes que contestam resultado das eleições de 2022 Rodovia bloqueada por manifestantes que contestam resultado das eleições de 2022

O procurador-geral da República, Augusto Aras, convocou uma reunião do gabinete de crise do Ministério Público Federal (MPF) para elaborar estratégias a fim de conter atos antidemocráticos e violentos que pedem intervenção militar e extrapolam o direito a manifestações. O encontro foi fechado, na sede da PGR, nesta segunda-feira (21). 

O grupo mapeia a situação nacional e debate ações para conter os movimentos. Prisão de líderes dos grupos extremistas e investigação dos financiadores dos atos estão sendo avaliadas. No entanto, por se tratar de uma reunião estratégica, informações com os detalhes das medidas a serem adotadas não devem ser divulgadas. 

A reunião foi após aumento de atos violentos nos últimos dias. No fim de semana, por exemplo, pessoas armadas invadiram o posto da concessionária que administra a rodovia BR-163, na região de Lucas do Rio Verde (MT). O grupo apedrejou uma ambulância e ateou fogo em um guincho.

Os ataques ocorreram no mesmo local onde há pontos de bloqueio de pessoas que não aceitam o resultado das eleições e pedem intervenção do Exército. 

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De acordo com o último balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável por liberar as vias, há nove pontos de bloqueios no país, 12 de interdições e, desde o início das manifestações, 1.236 retenções foram desfeitas. 

Gabinete de crise

O gabinete de crise da PGR foi montado às vésperas de 7 de Setembro de 2021 a fim de monitorar grupos extremistas e que pudessem colocar a segurança pública em risco. Uma semana após as eleições de 2022 e com o crescimento de manifestações pedindo intervenção militar, uma portaria assinada por Aras tornou os trabalhos permanentes. 

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A publicação, de 8 de novembro, cria a Comissão Permanente de Atuação Coordenada para a Prevenção e Resolução de Crises e Conflitos (Cpac), que possui abrangência nacional e pode ser convocada pelo procurador-geral "em situações de crises e conflitos que envolvam a população e que, independentemente da dimensão, comprometam a ordem ou ameacem a segurança pública", como detalha nota da PGR.

Além do PGR, integram a comissão o vice-procurador-geral da República, os coordenadores das Câmaras de Coordenação e Revisão, o secretário-geral e o secretário de Cooperação Internacional do MPF. Podem ser incluídos nas reuniões, ainda, integrantes do Ministério Público Federal nos estados, sobretudo nas regiões em que há situações de maiores riscos. 

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