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PM mata pit bull após animal atacar homem; cinco ataques são registrados por semana no DF

Caso aconteceu no Setor Leste do Gama neste fim de semana; lei obriga uso de focinheira e coleira em cães de grande porte

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Pit bull
Lei obriga uso de focinheira em animais PMDF/Divulgação - 21.05.2024

A Polícia Militar do Distrito Federal matou um cachorro pit bull neste sábado (22) após o animal atacar várias pessoas no Setor Leste do Gama. O caso aconteceu por volta das 16h e, segundo informações da PM, a equipe estava em patrulhamento quando foi acionada para a ocorrência na quadra 44. No endereço, os militares encontraram o animal prestes a atacar um homem e, por isso, segundo a corporação foi “necessário neutralizar o animal”. O dono do cachorro não foi encontrado e a ocorrência foi registrada na 14ª Delegacia de Polícia (Gama).

Em fevereiro, um levantamento exclusivo feito pelo R7 mostrou que, por semana, a polícia registra pelo menos cinco ataques de cães no DF. Nos últimos quatro anos, o número de ocorrências cresceu 42%, passando de 198 para 281 no ano passado, segundo dados obtidos via Lei de Acesso à Informação. As regiões administrativas com o maior número de registros em 2024 foram Brasília (24), Ceilândia e Samambaia (21) e Gama (19).


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Segundo a Lei Distrital nº 2.095/1998, o uso de focinheira é obrigatório para cães de guarda, ataque e de grande porte quando os animais estão em espaços públicos de livre acesso da população. Os dados registrados pela Polícia Civil, no entanto, apontam para descuido e omissão na condução dos animais.

Em relação aos ataques de cães a outros animais, foram registradas 204 ocorrências, sendo as principais vítimas outros cachorros e, em menor número, gatos.


Ataques de cães Luce Costa/Arte R7

A subsecretária de Proteção Animal da Sepan (Secretaria de Proteção Animal), Edilene Cerqueira, reforçou ao R7 a importância da “condução responsável dos animais, com o uso adequado de coleiras e focinheiras para minimizar riscos à população”.

“Embora a fiscalização não seja atribuição da secretaria, a Sepan atua com campanhas educativas para conscientizar os tutores sobre a legislação vigente e a guarda responsável. A segurança dos animais e da sociedade depende do compromisso de todos”, afirmou.

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