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R7 Brasília

Polícia sequestra R$ 2 milhões de grupo que aplicava golpe de falso empréstimo

Um morador do DF teve prejuízo de R$ 200 mil; quatro mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta quinta-feira

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Quatro mandados são cumpridos nesta quinta PCDF/Divulgação -

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga um grupo criminoso especializado em aplicar golpes de falso empréstimo em diversas regiões do país. Na manhã desta quinta-feira (7), a PCDF, com apoio das polícias civis de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, cumpre quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva.

A investigação já conseguiu bloquear R$ 2 milhões das contas bancárias dos envolvidos na primeira fase da operação realizada em março deste ano.

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Nesta segunda fase, o objetivo é desarticular o núcleo de correspondentes bancários da organização criminosa. O grupo oferecia uma falsa portabilidade de empréstimos e contava com diversas equipes para enganarem as vítimas. Os mandados desta manhã são cumpridos no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Viçosa (MG).

A investigação começou no início de 2023 quando um servidor público, morador de Taguatinga, recebeu uma proposta de portabilidade de empréstimo consignado. Contudo, após receber o dinheiro do novo empréstimo, ele foi convencido a transferir o valor para uma falsa financeira, acreditando que estaria quitando a dívida. No fim, o homem ficou com um prejuízo de R$ 200 mil.


No começo do ano, a polícia prendeu onze pessoas envolvidas nos golpes. Os autores vão responder pelos crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de capitais. Eles podem pegar até 26 anos de prisão.

Como era a atuação do grupo

O grupo atuava em três núcleos. O primeiro era responsável por entrar em contato com as vítimas e oferecer a falsa portabilidade de empréstimo com condições atrativas. Após o convencimento da vítima, os dados eram passados para o grupo de correspondentes bancários que faziam o lançamento da proposta para as instituições financeiras, que liberavam o empréstimo na conta das vítimas.


Nesse momento, o primeiro grupo entrava em contato com a vítima e lhe convencia a repassar os valores para falsas financeiras para quitar o empréstimo.

Por fim, o terceiro núcleo ficava responsável por diluir os valores recebidos nas contas falsas e repassar quantias para os envolvidos no esquema.

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