Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Preço do material escolar tem alta de 10% no Distrito Federal

Alguns itens tiveram reajuste acima da inflação, o papel e o lápis de cor, por exemplo, ficaram até 100% mais caros 

Brasília|Gustavo Schuabb, da Record TV, e Hellen Leite, do R7

Lápis de cor ficou 100% mais caro em 2021 comparado com o mesmo período do ano passado
Lápis de cor ficou 100% mais caro em 2021 comparado com o mesmo período do ano passado

Os preços dos materiais escolares subiram 10% neste ano para a volta às aulas após a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. O dado é do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do Distrito Federal (Sindipel-DF).

De acordo com o proprietário de uma papelaria em Taguatinga, alguns itens tiveram reajustes maiores que a média. O papel, por exemplo, está até 20% mais caro, e o lápis de cor teve alta de 100%. Em 2020, a caixa de lápis colorido podia ser encontrada a R$ 19,90, neste ano o mesmo produto chega a R$ 39,90 no DF.

“Temos um problema até de importação, não tem nem quantidade de contêiner necessário para trazer material. Isso fez com que tivesse uma alta muito significativa nos preços dos importados, de 25% a 30%”, ressalta Edésio Gotijo. Os produtos importados são calculados com o câmbio do dólar, nesse caso, a alta fica acima da inflação.

A produtora de eventos Kitéria Barbosa Lima se surpreendeu com o preço dos materiais escolares. "Teve muito aumento, no ano passado gastei bem menos. Comprei mais uniforme e mais materiais por menos dinheiro", comenta.


Na avaliação do presidente do Sindipel-DF e presidente da Federação do Comércio do DF (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, a volta às aulas presenciais deve aquecer o comércio das papelarias, que foi afetado pelas aulas remotas. "As papelarias foram prejudicadas nesse período, como não tem aula presencial, o consumo de material é bem menor, então atingiu muito as papelarias em relação aos anos anteriores. Esperamos que a volta às aulas 2021-2022 possa recuperar o setor", comenta.

Antes da pandemia de Covid-19, o setor empregava 7 mil pessoas. Em novembro 2022, tem 4 mil trabalhadores contratados. Ou seja, perderam-se 3 mil empregos no setor.


Como economizar

O economista Roberto Piscitelli orienta os pais a pesquisarem ao menos em três fornecedores. “Essa pesquisa vai permitir não só que se verifique o que está mais barato, mas também comparar os preços da composição dos diferentes itens”, diz.

Atualmente, o DF tem cerca de 700 papelarias. Dessas, 448 foram credenciadas para receber o Cartão Material Escolar, do Governo do Distrito Federal. Para quem está na educação infantil e no ensino fundamental, o auxílio é de R$ 320. Estudantes do ensino médio recebem R$ 240.

Leia também

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.