Presidente da Conib diz que tiroteio na Austrália ‘não é fenômeno isolado’
No atentado, 16 pessoas foram mortas e outras 40 ficaram feridas

O presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil), Claudio Lottenberg, criticou neste domingo (14) o atentado a tiros que matou 16 pessoas durante um evento judaico, em Sydney, na Austrália. Segundo Lottenberg, o atentado não foi um “fenômeno isolado”.
“O lamentável episódio em Sidney não é um fenômeno isolado. Ele é, na verdade, um retrato de uma sociedade que vem normalizando o discurso de ódio. Ele é a voz de muitas autoridades inconsequentes que não medem o peso de suas palavras”, afirmou o presidente da Conib, em video enviado à RECORD.
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Ele explicou que o ataque contra judeus está presente na Europa, na França e nos EUA. “E temos que tomar o devido cuidado para que isso não aconteça no nosso Brasil. As nossas autoridades e a sociedade devem repudiar e exigir para que discursos de ódio, moldados hoje no antissemitismo, não incorram e não se repitam. Nós não merecemos isso”, concluiu.
Entenda
Ao menos 16 pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas após dois atiradores abrirem fogo durante um evento judeu na praia de Bondi Beach, em Sydney, na Austrália, neste domingo. Uma menina de 12 anos e um rabino estão entre as vítimas. As informações são da Reuters e CNN Internacional.
A polícia australiana informou que um dos suspeitos está entre os mortos e que o outro atirador foi ferido e está preso. Mas não está claro se o número de 16 mortos já inclui o suspeito. Além disso, dois policiais também se feriram.
Segundo as autoridades, o ataque começou às 18h47, horário local. Pouco antes das 19h, o serviço de emergência foi acionado. O evento judaico -- que foi anunciado como tendo “entretenimento ao vivo, música, jogos e diversão” para todas as idades -- teve início às 17h.
Desde o início da guerra em Gaza, a Austrália tem presenciado uma onda de ataques antissemita, principalmente em sinagogas e prédios ligados aos judeus.
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