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Presidente do BC vai ao Senado para falar sobre contas usadas em lavagem de dinheiro

Banco Central e Coaf serão questionados a respeito de possíveis falhas no controle das chamadas ‘contas-ônibus’

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, irá ao Senado em 25 de novembro para prestar esclarecimentos.
  • Senador Renan Calheiros cobrou explicações sobre as "contas-ônibus", utilizadas para lavagem de dinheiro por criminosos.
  • As contas são mantidas por fintechs em bancos tradicionais, dificultando a identificação dos responsáveis por transações ilícitas.
  • Além do Banco Central, representantes do Coaf também foram convocados para discutir a segurança financeira e possíveis responsabilidades.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Galípolo também deve explicar acordo de leniência firmado durante a gestão anterior do BC Alexandre Boiczar/Banco Central

O presidente do (BC) Banco Central, Gabriel Galípolo, confirmou nesta quarta-feira (5) que vai comparecer à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no próximo dia 25 de novembro. A declaração ocorreu após o presidente da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), cobrar esclarecimentos sobre as chamadas “contas-ônibus”, investigadas por facilitar operações de lavagem de dinheiro ligadas ao crime organizado.

Essas contas, segundo o senador, são mantidas por fintechs em bancos tradicionais e funcionam como um mecanismo de ocultação de transações financeiras ilícitas. “O Banco Central despertou da sua sonolência lisérgica e baixou normas para fechar esta janela do crime”, afirmou Renan. “Mas isso não dispensa as autoridades do comparecimento à comissão”, emendou.


Calheiros explicou que, nesse tipo de operação, o titular da conta registrada no banco é apenas a fintech, o que dificulta a identificação dos verdadeiros responsáveis pelas movimentações. “Esse tipo de conta foi utilizado pelo PCC para lavar dinheiro do crime organizado”, ressaltou.

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Além de Galípolo, representantes do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foram convocados para prestar esclarecimentos. A CAE pretende apurar a extensão do uso das contas-ônibus e a responsabilidade de instituições financeiras e reguladores no caso.


Galípolo deverá ainda explicar um acordo de leniência firmado durante a gestão anterior do BC, envolvendo práticas irregulares na presidência de uma instituição bancária, tema que também gerou questionamentos entre os parlamentares.

A audiência promete ser tensa, já que os senadores querem entender como o Banco Central permitiu a abertura e manutenção das contas-ônibus e quais medidas estão sendo adotadas para impedir que elas continuem sendo utilizadas como instrumento de lavagem de dinheiro.


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