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Queda de helicóptero em terra yanomami deixa dois indígenas mortos

Aeronave, que prestava serviço para o Ministério da Saúde, transportava cinco pessoas, entre eles três pacientes indígenas

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

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Aeronave caiu nesta segunda-feira (7) Fernando Frazão/Agência Brasil

A queda de um helicóptero na região da terra indígena yanomami, em Roraima, deixou dois mortos nessa segunda-feira (7). A aeronave, que prestava serviço para o Ministério da Saúde, transportava cinco pessoas, entre eles três pacientes indígenas das aldeias Mokorosik e Kahusik.

O helicóptero tinha como destino a UBSI (Unidade Básica de Saúde Indígena) de Parima quando precisou fazer um pouso forçado.


Segundo o ministério, os mortos no acidente são dois idosos de 78 e 80 anos. O terceiro paciente seria uma criança de 10 anos, que teve queimadura leve e suspeita de luxação na perna. Ela foi transferida para o Centro de Referência da Saúde Indígena em Surucucu, onde recebeu atendimento inicial e está estável.

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Os demais passageiros da aeronave foram resgatados e passam bem. A pasta informou que a coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami monitora os desdobramentos do resgate e está dando apoio aos familiares.


A FAB (Força Aérea Brasileira) foi acionada para coordenar a operação de resgate da aeronave. Entretanto, a equipe não conseguiu pousar devido às condições meteorológicas e operacionais na região (próxima à localidade de Aru).

A aeronave retornou com segurança à base de Surucucu, e as buscas foram retomadas a partir das 8h50 desta terça-feira (8).


Investigações

De acordo com a FAB, durante a ação inicial, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai aplicar técnicas específicas para coleta e confirmação de dados.

“São aplicadas técnicas específicas por profissionais qualificados e credenciados, responsáveis pela coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.”


A FAB informou que a conclusão da investigação ocorrerá no menor prazo possível, “dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

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