Eleito neste sábado (1º) como novo presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP) inicia o segundo mandato dele à frente da Casa. Alcolumbre comandou o Senado entre 2019 e 2021. Nesta eleição, contou com o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente da Casa. Alcolumbre foi eleito com 73 votos, entrando para os recordistas de voto na história do Senado. Natural de Macapá, capital do Amapá, o parlamentar tem 47 anos e está em seu segundo mandato como senador. Ele chegou ao Senado em 2015, com 131 mil votos. Foi reeleito em 2022, com os votos de 196 mil eleitores. Nos últimos dois anos, foi presidente da CCJ (Comissão de Consituição e Justiça) da Casa.Alcolumbre começou na política no PDT, partido pelo qual se elegeu vereador de Macapá em 2000 com 24 anos. Também foi secretário de Obras do município. Em 2002, foi eleito deputado federal, sendo reeleito por duas vezes.Em 2006, se filiou ao Democratas, que se tornou União Brasil depois. Em 2018, foi candidato ao Governo do Amapá, mas não se elegeu.O amapaense não tem formação superior, tendo iniciado o curso de ciências econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá, mas sem concluir. De origem judaica, Alcolumbre já chegou a atuar como comerciante.Na disputa pelo comando do Senado, Alcolumbre enfrentou os candidatos como Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Marcos do Val (Podemos-ES) também disputavam o cargo, mas retiraram seus nomes antes da votação.O novo presidente do Senado chegou a assumir a Presidência da República de forma interina em outubro de 2019. Na época, o então presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, estavam fora do país, assim como o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia.