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R7 Brasília

Raul Araújo toma posse como corregedor eleitoral e deve relatar sete processos contra Bolsonaro

Ele substitui Benedito Gonçalves na função; ministra Isabel Gallotti tomará posse como titular da corte também nesta semana

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Araújo é conhecido por postura conservadora
Araújo é conhecido por postura conservadora

O ministro Raul Araújo vai tomar posse como corregedor-geral eleitoral na próxima terça-feira (21), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro é conhecido por ter uma postura conservadora. Ficarão sob a relatoria de Araújo pelo menos sete ações de investigação judicial eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Também na próxima semana, a ministra Isabel Gallotti tomará posse como titular da corte.

A expectativa é que Raul Araújo, que deve ficar no cargo até 2025, não coloque outras ações contra Bolsonaro em julgamento. Isso porque, nos processos avaliados até o momento, Araújo se manifestou contra as condenações fixadas pela maioria dos ministros.

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Foi o ministro Raul Araújo quem proibiu manifestações políticas no festival Lollapalooza, no ano passado.


Ainda no período eleitoral de 2022, foi Raul Araújo quem negou o pedido feito pelo PT para a retirada de outdoors em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) instalados em Mato Grosso.

Benedito conseguiu levar várias ações de investigação eleitoral referentes às eleições do ano passado para julgamento do TSE. Fontes na corte dizem até que foram levadas em "tempo recorde" e que ele continua trabalhando e emitindo decisões até o último minuto.

Benedito, por exemplo, condenou novamente o ex-presidente Bolsonaro e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto a oito anos de inelegibilidade por irregularidades no Bicentenário da Independência, em 2022. A decisão foi tomada na última sexta-feira (3), dias antes do fim do mandato.

O TSE é formado por, no mínimo, sete ministros. Três são do Supremo Tribunal Federal (STF), um dos quais é o presidente da corte. Conforme o artigo 119 da Constituição Federal, o TSE tem ainda dois ministros do STJ — sendo que um deles é escolhido o corregedor-geral eleitoral. Completam a corte dois juristas nomeados pelo presidente da República a partir de uma lista fornecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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