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Relator da CPMI do INSS diz que pedirá prisão de Milton Baptista

Presidente de sindicato suspeito de envolvimento em fraude optou por ficar em silêncio na comissão nesta quinta-feira

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Deputado Alfredo Gaspar pedirá prisão preventiva de Milton Baptista, presidente do Sindinapi.
  • Relator da CPMI afirma haver evidências de envolvimento em crimes relacionados a fraudes.
  • A Polícia Federal já tinha conhecimento das ilegalidades da entidade, mas não puniu.
  • Durante o depoimento, Milton permaneceu em silêncio, mas negou o papel administrativo do irmão de Lula no sindicato.

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Milton falou apenas ao ser questionado sobre irmão de Lula: 'só papel político' Lula Marques/ Agência Brasil.

O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que vai pedir a prisão preventiva do presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindinapi), Milton Baptista de Souza Filho. A entidade tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No fim da sessão realizada nesta quinta-feira (9), Gaspar sustentou que há evidências de envolvimento do depoente em crimes.

“O que importa é que os dados provados pela CGU e pela investigação CPMI permitiram saber que o sindicato meteu a mão com força no dinheiro do aposentado, do pensionista. E nós não podemos permitir a manutenção da impunidade. Assim como foi pedida a prisão dos demais, faço questão de dizer que vou pedir a prisão preventiva do senhor Milton e de muitos outros integrantes do Sindinapi”, declarou.


O relator também afirmou que a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, que conduziram as investigações no âmbito da operação Sem Desconto, já tinham conhecimento das ilegalidades cometidas pela entidade e optaram por não puní-la.

“Até esta data, as autoridades estavam botando a mão na cabeça do senhor Milton e de toda a diretoria”, disse.


Alfredo Gaspar salientou que o trabalho da CPI refez a trilha da força-tarefa e encontrou crimes do depoente. “Aquilo que a gente apresentou hoje, a Polícia Federal já sabia faz tempo. Nós não copiamos de lá, não. Nós produzimos com facilidade o esquema da organização criminosa.”

Milton Baptista de Souza Filho ficou em silêncio durante seu depoimento à CPI e só falou para responder ao ex-ministro de Lula e deputado do PT Paulo Pimenta (RS) sobre a atuação do irmão do presidente da República no sindicato.


“Contrariando o meu advogado, quero dizer que ele nunca teve esse papel administrativo no sindicato. Só político, de representação sindical. Nada mais do que isso”, garantiu. “Não precisei em nenhum momento solicitar a ele que abrisse qualquer porta do governo.”

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