Secretário da Fazenda quer aumentar cortes em benefícios fiscais: prever 10% de revisão ‘não funciona’
Dario Durigan afirma que projeto na Câmara não ‘pode ser genérico’; secretário também encontrou Alcolumbre
Brasília|Do R7, em Brasília

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, defendeu nesta quarta-feira (2) que a proposta de cortes para benefícios fiscais deve ser ampliada e que o avanço de um projeto genérico “não funciona”.
“Eu acho importante que a gente traga o porquê não dá para aprovar alguma coisa muito genérica do ponto de vista técnico. Simplesmente dizer, em um único dispositivo de texto, ‘fica revisto 10%’ não funciona. Porque não é operacional. É preciso dar alguma operacionalidade”, declarou Durigan.
A fala foi feita a jornalistas na Câmara dos Deputados, logo após uma reunião de Durigan com deputados governistas. O comentário dele ocorre em meio a uma disputa pela autoria de uma proposta de cortes a benefícios fiscais.
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O Ministério da Fazenda prometeu enviar um projeto ligado a esse tema em agosto, mas a Câmara tem tentado antecipar o assunto e chegou a pautar uma proposta que veio do Senado.
A intenção era votar um requerimento de urgência a esse projeto na sessão de terça-feira, mas houve uma mudança de última hora e deputados deixaram a análise para quando o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltar ao Brasil — o político está em Lisboa.
A intenção de governistas, conforme apurou o R7, é tentar incluir as ponderações da Fazenda mesmo no texto que já está no Congresso. Essa necessidade de mudanças ao projeto também foi destacada por Durigan.
Além do encontro na Câmara, o secretário-executivo se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A reunião não estava prevista na agenda de Durigan.
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