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Senado aprova projeto que permite quitar terras da União na Amazônia Legal

Matéria, que segue para sanção, favorece 'beneficiários originários, herdeiros ou terceiros adquirentes de boa-fé que ocupem' o imóvel

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Quitação valerá para terras de até 2,5 mil hectares
Quitação valerá para terras de até 2,5 mil hectares Quitação valerá para terras de até 2,5 mil hectares

O Senado aprovou nesta terça-feira (21) o projeto de lei que permite a quitação de terras da União, de até 2,5 mil hectares, na Amazônia Legal. A proposta já tinha sido aprovada pelos senadores, mas foi modificada na Câmara dos Deputados e precisou voltar à análise do Senado. Com a aprovação das duas Casas, a matéria segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pela proposta, podem se beneficiar das novas regras "os beneficiários originários, herdeiros ou terceiros adquirentes de boa-fé que ocupem e explorem o imóvel", mesmo com cláusula no contrato original de regularização impedindo essa venda do imóvel.

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O Poder Executivo terá que definir as condições financeiras e prazos para o pagamento se o contrato de regularização tiver sido assinado antes de 25 de junho de 2009 (data da Lei 11.852/09, que estipulou regras para a regularização fundiária).

Nesse tipo de regularização, os contratos estipulam cláusulas resolutivas, que implicam a rescisão do contrato se essas condições não forem cumpridas, como proibição de venda por dez anos.

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Sem trabalho exploratório nem isenção por infração

Entretanto, os benefícios não poderão ser concedidos a quem explorar mão de obra análoga à escravidão, por exemplo. Além disso, a mudança na política não isenta o beneficiário da responsabilidade por infrações ambientais, trabalhistas e tributárias.

O texto também aumenta de R$ 140 mil para R$ 280 mil o valor máximo de crédito que o beneficiário poderá tomar junto ao Fundo da Terra e da Reforma Agrária (FTRA) para comprar imóvel rural. 

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