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R7 Brasília

Sistema da Polícia Federal falha, e Mauro Cid depõe novamente nesta segunda-feira; entenda

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro prestará novo depoimento após o sistema não arquivar o da última sexta-feira

Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília, e Natália Martins, da Record TV

Mauro Cid está preso desde 3 de maio
Mauro Cid está preso desde 3 de maio

As duas horas do depoimento prestado pelo tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), na sexta-feira (25), não foram formalizadas pela Polícia Federal, e Mauro Cid terá que depor mais uma vez nesta segunda-feira (28). O R7 apurou que o sistema de polícia judiciária estava fora do ar enquanto o ex-ajudante de Bolsonaro era interrogado. O novo depoimento está agendado para as 10h e ocorre em Brasília.

Cid prestou depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (25) no inquérito que investiga a conduta do hacker Walter Delgatti Neto na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

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O ex-ajudante de ordens chegou a solicitar acesso aos autos novamente antes de prestar declarações mais uma vez — agora ciente do conteúdo do interrogatório.

Em oitiva na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, na última semana, Delgatti Neto afirmou que teria se encontrado com o ex-presidente Bolsonaro no Palácio do Planalto. Na ocasião, o então presidente teria determinado, "na presença de testemunhas", que o Ministério da Defesa investigasse a "suposta vulnerabilidade no sistema eleitoral" e teria pedido ao hacker que fraudasse uma urna com o objetivo de pôr em dúvida o processo. 


Mauro Cid é ouvido porque, como ajudante de ordens de Bolsonaro, acompanhava o ex-presidente em praticamente todos os compromissos.

Leia também: Ex-ajudante de Bolsonaro, Mauro Cid movimentou R$ 3,2 milhões em sete meses, diz Coaf

Cid está preso desde 3 de maio. Ele é investigado por participação em um esquema de fraude em cartões de vacinação e em tentativa de golpe de Estado. O tenente-coronel do Exército também é investigado no caso das joias estrangeiras dadas a Jair e Michelle Bolsonaro e no caso dos atos extremistas de 8 de janeiro. À Polícia Federal, ele já prestou pelo menos seis depoimentos.

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